Domingo, Março 23

“Grande parte dessas ocorrências está relacionada ao vento, assim queda de árvores, estruturas em queda e limpeza de estradas”, disse o oficial de operações da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Elísio Pereira, disse à LUSA.

Esses 207 incidentes não incluem a cidade de Lisboa, pois o Regimento de Bombeiros de Lisboa não relata os dados à ANEPC. Lusa tentou obter informações do Regimento de Bombeiros de Lisboa, mas este relatório foi adiado até mais tarde, pois estava verificando “muitos incidentes”.

De acordo com os dados da ANEPC, entre 00:00 e 10:00 hoje, as regiões mais afetadas pelas condições climáticas adversas durante esse período foram a área metropolitana do Porto, com 39 ocorrências, seguidas por Grande Lisboa, com 33 e Coimbra, com 27.

Em relação à tipologia das ocorrências, a maioria tem a ver com a queda de árvores, com 112 situações e 49 estruturas em queda, com 24 situações de deslizamento de terra e 11 casos de limpeza de estradas, indicaram Elísio Pereira.

De acordo com o oficial de operações da ANEPC, não há relatos de lesões ou danos materiais significativos.

Na sexta -feira, entre 00:00 e 23:59, a ANEPC registrou 1.038 ocorrências em Portugal continental, além de 235 situações registradas pelo regimento dos bombeiros de Lisboa, fazendo um total de mais de 1.200.

Entre quarta e quinta -feira, os dois dias mais intensos em relação à aprovação da Depressão Martinho, a ANEPC registrou um total de 8.600 ocorrências em Portugal continental.

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