Quinta-feira, Dezembro 26

Luís Montenegro dirige esta noite a sua primeira mensagem de Natal aos portugueses enquanto primeiro-ministro, quase nove meses depois de tomar posse como chefe do XXIV Governo Constitucional, em 2 de Abril.

Na sua mensagem de Natal do ano passado, ainda como líder da oposição, o presidente do PSD defendeu que a crise política gerada pela demissão do então primeiro-ministro socialista António Costa poderia ser encarada como “uma oportunidade” para os portugueses mudarem de Governo e de vida, prometendo “uma ambição nova”.

“Neste Natal, temos uma situação de incerteza e indefinição em Portugal. O primeiro-ministro demitiu-se e o Governo foi demitido. Temos, portanto, uma crise política em cima dos grandes problemas e constrangimentos económicos e sociais que já vivemos”, refere Montenegro , numa mensagem divulgada nas redes sociais do PSD e transmitida num tempo de antena a 22 de Dezembro de 2023.

Na altura, o presidente do PSD considerou que a crise política era também uma oportunidade: “Uma oportunidade de mudarmos de Governo, uma oportunidade de mudarmos de vida, uma oportunidade de resolvermos os problemas que efectivamente sentimos em cada dia”, afirmou.

Por outro lado, na sua nona e última mensagem de Natal enquanto primeiro-ministro, António Costa — agora presidente do Conselho Europeu — afirmou em 2023 que deixava um país melhor ao fim de oito anos de liderança de governos socialistas, considerando que Portugal estava preparado para enfrentar os desafios com uma população mais comprometida e com menos dívida.

“Nestes oito anos em que tive a oportunidade de conhecer ainda o melhor dos portugueses e Portugal, só reforcei a minha confiança na nossa pátria. É com esta confiança reforçada em cada um de vós, na nossa capacidade colectiva, em Portugal, que me despeço desejando um feliz Natal, um excelente ano de 2024 e a certeza de que os portugueses continuarão a fazer de cada ano novo um ano ainda melhor”, declarou então.

Costa tinha-se demitido a 7 de Novembro de 2023 da chefia do Governo de maioria absoluta do PS por causa de uma investigação judicial – que ainda não teve desenvolvimentos considerados relevantes e o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, marcou eleições legislativas antecipadas para 10 de Março, vencidas pelo PSD.

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