O grupo, que produz também os relógios Tissot, Longines e Omega, refere em comunicado que as suas vendas caíram acentuadamente neste período, bem como os lucros, devido à fraca procura de produtos de luxo na China, apesar de prever uma melhoria significativa do negócio no final de 2024.
As vendas líquidas, a taxas de câmbio constantes, caíram 14,3%, para 3.450 milhões de francos suíços (3.538 milhões de euros) nos primeiros seis meses deste ano, adianta.
O lucro operacional caiu para 204 milhões de francos suíços (209 milhões de euros) no primeiro semestre, contra 686 milhões de francos (703 milhões de euros) no mesmo período do ano anterior, enquanto a margem operacional diminuiu de 17,1% para 5,9%.
Se o grupo atribuiu a queda nas vendas à quebra na procura de bens de luxo na China, salientou que apenas a marca Swatch a contrariou esta tendência, com um aumento de 10% nas vendas neste país.
Além disso, a China deverá continuar a ser um desafio para toda a indústria de bens de luxo até ao final deste ano, realça a Swatch no comunicado, adiantando que existem atualmente “excelentes oportunidades” para as marcas do grupo no segmento de preços mais baixos.
A empresa espera, contudo, ter um forte crescimento no Japão e nos Estados Unidos no segundo semestre do ano fiscal e lembrou que as perspetivas em alguns países da Europa são promissoras.
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