Quinta-feira, Setembro 19

Vital Moreira analisou, esta quarta-feira, a situação dos incêndios em Portugal considerando que não vale a pena o primeiro-ministro “denunciar publicamente os incendiários”, enquanto as “opções florestais do País, com o predomínio do eucaliptal” continuarem a  ser as mesmas.

 

O antigo eurodeputado lembra que “não é por acaso que a maior concentração de fogos nos últimos dias, e os mais graves, ocorreram em territórios (como os municípios de Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, no distrito de Aveiro) caracterizados pelo predomínio do eucalipto”. E atira culpas às políticas dos sucessivos governos.

“Alimentado pela indústria de celulose e pela CAP, em representação dos produtores florestais, o poderoso lóbi do eucalipto tem conseguido fazer valer os seus interesses na política florestal dos sucessivos governos, impedindo qualquer inflexão na política que transformou Portugal num imenso eucaliptal”, acusou, no seu blogue Causa Nossa.

Vital Moreira lembra, ainda, que “não sendo visíveis nenhuns sinais de revisão da política florestal pró-eucalipto” há o risco de Portugal se tornar “ciclicamente numa fornalha que consome ingloriamente matas, casas, recursos e vidas”.

“É tempo de parar neste caminho para o desastre”, alerta.

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