Quinta-feira, Dezembro 19

“Os dados mais recentes que tenho é que em menos de dois a três minutos (as utentes) são pré-selecionadas pelos enfermeiros e no caso das grávidas, pré-selecionadas pelos enfermeiros especialistas em saúde materna e obstétrica”, Ana Paula Martins disse aos jornalistas.

O ministro garantiu que a linha SNS24 foi reforçada para fazer face ao esperado aumento de chamadas telefónicas e que, no âmbito do projecto “Ligue Antes, Salve Vidas”, em que os cidadãos são aconselhados a ligar para o 112 ou para a Linha 808 24 24 antes de se deslocarem para num hospital ou centro de saúde, “o cidadão referenciado pelo SUS24 tem prioridade de chegada ao serviço de urgência”, quando o caso emergente for confirmado.

A ministra disse que ainda há “pouco tempo” para fazer um balanço da adesão a este modelo de emergência obstétrica e ginecológica, preferindo ser cauteloso e reconhecendo que esta é a “terceira grande mudança no Serviço Nacional de Saúde, desde a sua existência em 45 anos “.

Nas primeiras 24 horas de adesão às urgências obstétricas e ginecológicas, disse, foram recebidas 519 chamadas.

“Cerca de 70% foram direcionados para urgências, houve uma pequena parte em que foi necessário contactar o INEM, que era a situação mais urgente, mais emergente, e o restante foi para consultas nos cuidados de saúde primários e consulta aberta num hospital.”

Segundo dados disponibilizados pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, do total de 519 grávidas, 24 foram referenciadas para autocuidados, 95 para cuidados de saúde primários, 382 para serviços de urgência e 18 para o INEM.

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