Com apoio aéreo e a retaguarda dos blindados destacados na fronteira, pelo menos dez mil soldados da 98.ª divisão participam nesta incursão terrestre.
Israel já expandiu a invasão no sul do Líbano. Lançada de madrugada, a operação é classificada como “limitada e direcionada” ao Hezbollah. Telavive garante que o movimento xiita estaria a planear um ataque idêntico ao do Hamas, do ano passado.
Os alvos iniciais da invasão israelita do sul do Líbano foram povoações e áreas fronteiriças controladas pelo Hezbollah.
Com apoio aéreo e a retaguarda dos blindados destacados na fronteira, pelo menos dez mil soldados da 98.ª divisão participam nesta incursão terrestre.
Classificada como “limitada, localizada e direcionada” às infraestruturas e aos combatentes do movimento xiita libanês.
Ao final do dia, foram divulgadas as primeiras imagens da entrada dos soldados nos complexos subterrâneos do Hezbollah.
Telavive apresentou já as alegadas provas sobre o plano do Hezbollah. Repetiria o ataque do Hamas, do ano passado, a partir da Faixa de Gaza.
Ao mesmo tempo que invadiu o sul do Líbano, Israel bombardeou o bairro de Dayhieh, o bastião do Hezbollah nos arredores de Beirute.
Os ataques, repetidos durante todo o dia, provocaram a devastação e um número indeterminado de vítimas numa área densamente povoada da capital libanesa.
Na costa mediterrânica, na cidade de Sidon, o alvo foi Ein al Helweh, o maior campo de refugiados palestinianos do Líbano.
O bombardeamento terá visado o comandante das brigadas al-Aqsa ligado à Fatah, o movimento que controla a Cisjordânia.
Em retaliação, o Hezbollah lançou uma salva de foguetes contra território israelita.
Nem todos foram intercetados pelos sistemas de defesa antiaérea. Um dos projéteis explodiu na autoestrada 6, nos arredores de Telavive, provocou feridos ligeiros.
Com uma guerra em sete frentes, o ministro da Defesa deixou um apelo à confiança nos soldados envolvidos nas batalhas pela defesa de Israel.
E nesta guerra das sete frentes, Israel atacou ainda esta terça-feira a Síria.
Na capital Damasco e no sul do país terão sido destruídas infraestruturas controladas pelo Irão e de apoio ao Hamas e ao Hezbollah.