O presidente da Associação Novo Olhar II partilhou que a organização vai criar na Marinha Grande um edifício de habitação social de emergência com 17 camas que funcionará continuamente.
Ana Patrícia Quintanilha afirma que este serviço, também destinado a menores, dará resposta a emergências sociais de forma instantânea e permanente, uma vez que está ligado à rede 144 do Instituto de Segurança Social. [National Social Emergency Line].
O Diário da República divulgou sexta-feira, 15 de novembro, o concurso público para a renovação, ampliação e reparação da Casa da Acácia, lar onde ficará instalado o centro de alojamento social de emergência.
Segundo Ana Patrícia Quintanilha, o meio de alojamento “destina-se a responder a situações de emergência decorrentes de situações diversas”, incluindo tráfico de seres humanos e violência doméstica, entre outras situações de perigo imediato. Como partilhou ainda, “Dadas as adversidades que vivemos no país, tanto ao nível das catástrofes naturais como do aumento de sem-abrigo e de tantas outras necessidades, é, de facto, um equipamento extremamente necessário”.
O centro, que terá uma equipa exclusivamente dedicada a esta resposta social, funcionará 24 horas por dia, 365 dias por ano. Segundo partilhou o presidente, a associação foi criada em Coimbra e atua “no território da Marinha Grande e de Leiria há 24 anos”. A Associação Novo Olhar II, que emprega 14 pessoas, conta com cerca de 600 utentes espalhados por vários projetos nos concelhos de Léria e Marinha Grande.
Esta instituição privada de solidariedade social está a trabalhar em projetos como um centro de saúde comunitário na Porta Azul e residências partilhadas. Adicionalmente, existem “equipas de rua na área da redução de riscos e minimização de danos” e um serviço anónimo de rastreio e aconselhamento que “é definido como um projecto de prevenção e ligação aos cuidados de saúde e rastreio comunitário do VIH, hepatite e sífilis”.