Quinta-feira, Outubro 10

Segundo a Presidência russa, tratou-se apenas de uma questão de cooperação internacional em plena pandemia. Voltou, no entanto, a negar que Trump falou com Putin em segredo até sete vezes desde que deixou a Casa Branca, em 2021.

A presidência russa (Kremlin) confirmou, esta quinta-feira, que os Estados Unidos enviaram testes de covid-19 para a Rússia durante a presidência de Donald Trump, mas insistiu ter sido uma troca de equipamentos para combater a pandemia.

Segundo a Presidência russa, tratou-se apenas de uma questão de cooperação internacional em plena pandemia.

“Era o início da pandemia, (…) os primeiros testes não funcionaram bem e, no início, havia falta de equipamento. Na altura, todos os países estavam a tentar fazer trocas”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, citado pela agência francesa AFP.

Peskov também negou mais uma vez outra afirmação do jornalista de que Trump falou com Putin em segredo até sete vezes desde que deixou a Casa Branca, em 2021.

“No que diz respeito aos telefonemas, não é verdade, não aconteceu”, insistiu o porta-voz da presidência russa.

Cronista dos bastidores da Casa Branca (Presidência norte-americana) durante meio século com o Washington Post, Bob Woodward, juntamente com Carl Bernstein, revelou o escândalo Watergate que levou à demissão do Presidente Richard Nixon em 1974.

No seu novo livro “War”, que será publicado em 15 de outubro, escreve que Trump manteve uma relação pessoal com Putin, apesar da ofensiva russa na Ucrânia e da sua ambição de regressar à Casa Branca.

No que diz respeito aos testes entregues à Rússia, segundo os meios de comunicação social norte-americanos que tiveram acesso ao livro, Putin recebeu-os e terá implorado a Trump para não dizer nada.

“Não quero que digas a ninguém, as pessoas vão ficar zangadas contigo, não comigo”, terá dito o Presidente russo, segundo os relatos publicados.

Trump, 78 anos, foi Presidente dos Estados Unidos entre 2017 e 2011, tendo falhado a reeleição ao perder as eleições anteriores para o democrata Joe Biden.

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