Terça-feira, Outubro 22

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já sabe quando e como vai ocorrer a retaliação israelita

Os membros do gabinete de segurança política de Israel foram informados, no domingo, de que um ataque de “larga escala” contra o Irão vai acontecer em breve, confirmou a CNN Portugal.

Os preparativos para o ataque ao Irão estão em curso e a instalação do sistema de defesa antimíssil THAAD no país foi concluída.

Os ministros do governo de Netanyahu não serão informados dos pormenores do ataque antes de este ocorrer.

O ataque será de uma magnitude maior do que a inicialmente prevista, devido ao ataque contra a residência de Benjamin Netanyahu, no fim de semana, que está a ser considerado como uma tentativa de assassínio do primeiro-ministro, apurou ainda a CNN Portugal.

Segundo noticiou a Reuters, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, já sabe quando e como vai ocorrer a retaliação israelita contra o Irão.

A missão iraniana nas Nações Unidas diz que as declarações de Joe Biden, na semana passada na Alemanha, mostram que o presidente dos EUA deu a sua “aprovação tácita e apoio explícito à agressão militar ilegal de Israel contra o Irão”.

“Os Estados Unidos assumirão toda a responsabilidade pelo seu papel de instigar, incitar e permitir quaisquer atos de agressão por parte de Israel contra a República Islâmica do Irão (…) bem como pelas consequências catastróficas para a paz e a segurança regionais e internacionais”, afirmou a missão do Irão na ONU numa carta dirigida ao Conselho de Segurança.

Por sua vez, os Estados Unidos anunciaram que permanecem “profundamente preocupados” com a fuga de dois documentos secretos e altamente confidenciais que descrevem os preparativos de Israel para um ataque de retaliação contra o Irão, disse a Casa Branca na segunda-feira, citada pela Reuters.

Washington garante que não há indicação de que outros documentos tenham sido divulgados e garante que as autoridades norte-americanas têm estado em contacto com os seus homólogos israelitas sobre a fuga de informação, afirmou o porta-voz da Casa Branca John Kirby disse aos jornalistas.

Em Israel, as autoridades israelitas desmantelaram uma “rede de espionagem” constituída por sete cidadãos israelitas acusados de trabalharem para o Irão, informaram a polícia israelita e a Agência de Segurança de Israel (ISA) em comunicado.

Os detidos estavam a “recolher informações sensíveis sobre as bases das IDF e as infraestruturas energéticas”, refere o comunicado, acrescentando que todos eles eram cidadãos judeus de Haifa e de outras zonas do norte do país. As suas operações estenderam-se por um período de mais de dois anos e incluíram “extensas missões de reconhecimento nas bases da IDF” que foram compensadas financeiramente, muitas vezes por meio de criptomoeda.

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