Imagens violentas
Israel anunciou, nesta segunda-feira, a expansão da ofensiva no Líbano. O dia ficou marcado por bombardeamentos à capital Beirute e a dezenas de povoações no sul do país. Em retaliação, o Hezbollah lançou dezenas de foguetes contra território israelita.
Israel lançou esta noite novos ataques contra os subúrbios a sul de Beirute, depois de um apelo do exército israelita para a evacuação de certos setores deste reduto do Hezbollah, adiantou a agência oficial libanesa Ani.
Em Dahiyeh, a madrugada tinha sido já de intensos bombardeamentos. Em 15 dias de guerra, os ataques devastaram o bastião do Hezbollah na capital libanesa.
Num dos raides da semana passada, os porta-vozes militares alegam que terão sido mortos o presumível sucessor do líder defunto do movimento Hassan Nasrallah e também Ismail Qaani, o comandante iraniano das brigadas al-Quds, que estaria no Líbano.
Nos bairros destruídos, os civis negam qualquer ligação ao movimento xiita. A meia hora de carro de Beirute, Qmatiyeh é outra das povoações praticamente destruídas pela ofensiva israelita.
No sul, ao longo da fronteira, a semana começou com novas ordens de evacuação. Logo depois, terão sido bombardeadas dezenas de povoações em apenas meia hora.
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Em retaliação, o Hezbollah lançou mais de 130 foguetes e mísseis contra o norte de Israel, acionando os alertas antiaéreos na cidade de Haifa. Nem todos os projéteis foram interceptados. Além dos estragos materiais, as explosões provocaram pelo menos dez feridos.
Duas semanas de guerra, diz a ONU, provocaram pelo menos um milhão e duzentos mil deslocados. Em Beirute, há cada vez mais fugitivos do sul e das áreas fronteiriças a dormir nas ruas. Dois mil mortos e 10 mil feridos é o último balanço das autoridades libanesas.
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Mas em Israel, o Governo de Benjamin Netanyahu ordenou esta segunda-feira a expansão das operações militares no país vizinho, dando guia de marcha para outra divisão militar entrar em território libanês.
Conflito Israel-Palestina
