Dados publicados no Boletim de Vigilância Epidemiológica da Gripe revelam que na semana de 16 a 22 de dezembro deram entrada na ULS São José, em Lisboa, 35 casos de infeção respiratória aguda grave (IRAG).
Segundo o INSA, a taxa de incidência de SRAG foi de 10,2 por 100 mil habitantes, apresentando uma tendência crescente face às semanas anteriores.
A Rede Portuguesa de Laboratórios de Diagnóstico da Gripe e Outros Vírus Respiratórios detectou naquela semana 377 casos positivos para o vírus da gripe, dos quais 333 eram do tipo B e 44 do tipo A. Em 13 dos casos, o subtipo A(H1N1) foi identificado.
Segundo o boletim, na semana de 16 a 22 de dezembro “foi detetado um maior número de casos de gripe, face às semanas anteriores”, tendo sido notificado um caso de gripe entre as nove Unidades de Cuidados Intensivos que enviaram informação, tendo sido identificado como vírus Influenza B.
Foram analisados 20 casos de infecção respiratória aguda/síndrome gripal e detectados sete casos positivos para o vírus influenza e dois casos positivos para o vírus sincicial respiratório. Não foram detectados casos positivos para o vírus SARS-CoV-2.
Segundo o INSA, foram também identificados outros agentes respiratórios em 342 casos, sendo o vírus sincicial respiratório o mais frequentemente detetado.
No âmbito do Programa Nacional de Vigilância da Gripe, na época 2024/2025, até 30 de setembro, foram analisados 354 casos de infeção respiratória aguda/síndrome gripal e detetados 48 (13,6%) casos de gripe, dos quais 42 (87,5%) %) do tipo B e 6 (12,5%) do tipo A.
Foram identificados 11 (3,1%) casos positivos para SARS-CoV-2 e 7 (2%) casos positivos para vírus sincicial respiratório.
