Quarta-feira, Outubro 16

“Deixámos claro que as acusações eram extremamente graves e que tinham de ser levadas a sério. Tudo o que queríamos era que a Índia cooperasse com o Canadá nas suas investigações”, disse o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, aos jornalistas.

 

No entanto, “escolheram um caminho diferente”, lamentou.

A morte do cidadão canadiano Hardeep Singh Nijjar, que defendia a criação de um Estado sikh independente no norte da Índia, prejudicou as relações entre os dois países, antes de uma grande escalada diplomática na segunda-feira.

O primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, já tinha declarado que existiam “alegações credíveis” que ligavam os serviços secretos indianos a este crime. Na segunda-feira, a polícia canadiana anunciou que tinha “provas” do “envolvimento de agentes do Governo da Índia em atividades criminosas graves no Canadá”.

Trata-se de acusações “muito graves”, declarou hoje Matthew Miller.

Na segunda-feira, o Canadá expulsou seis diplomatas indianos, incluindo o embaixador em Otava, por suspeita de envolvimento no caso Nijjar. Nova Deli cometeu “um erro monumental” ao decidir “atacar os canadianos”, afirmou o primeiro-ministro.

A Índia reagiu rapidamente, “decidindo expulsar” o embaixador interino de Otava, o seu adjunto e quatro outros diplomatas.

Leia Também: EUA avisam Israel que se opõem “à campanha de bombardeamentos” em Beirute

Compartilhar
Exit mobile version