Quinta-feira, Setembro 19

A Allianz indicou à Lusa que “acionou de imediato as medidas necessárias para minimizar os impactos desta situação junto dos seus clientes”, sendo que estas incluem a “abertura de linhas de emergência para participação de sinistros com disponibilidade 24/7” [24 horas/7 dias] e a “alocação de equipa de gestão de sinistros especializada para este evento, de maneira a garantir a regularização célere dos processos e um acompanhamento próximo face à necessidade do momento”.

 

A seguradora decidiu também avançar com a “ativação de atendimento de urgência no ‘contact center’, para apoio e esclarecimento a todos os contactos”, e a “deslocação aos locais afetados de técnicos dedicados a este acontecimento, para apoio imediato aos clientes”.

Nos próximos tempos, a Allianz vai continuar a “acompanhar a evolução dos incêndios com toda a atenção” e ajustará “as medidas necessárias no sentido de responder da melhor forma e o mais breve possível a todas as solicitações decorrentes deste enquadramento”.

A Mapfre também sinalizou à Lusa que “está a acompanhar a situação com a maior atenção”, mas “ainda não é possível saber qual o impacto”.

Do lado da Generali Tranquilidade, fonte oficial adianta à Lusa estar em contacto com os agentes e parceiros no terreno, para “apoiar e dar a melhor resposta às necessidades dos clientes na resolução dos sinistros, no menor timing possível”.

“Temos as equipas alinhadas e a trabalhar para garantir que conseguimos dar resposta o mais rápido possível”, indica a seguradora, além de estar “em contacto permanente com os nossos parceiros, para que eles possam dar o melhor apoio aos clientes”.

A Generali Tranquilidade recomenda ainda a “participação do sinistro online, que é o meio mais rápido e eficaz”, ou em alternativa por telefone, assegurando que estão a “fazer todas as diligências para assegurar uma resposta rápida e eficaz, para resolvermos rapidamente todos os processos”.

Quanto ao impacto até agora, a seguradora diz estar ainda “a reunir informações e a apurar todas as situações, pelo que é prematuro estar já a avançar com dados e custos”.

Já esta segunda-feira, a Fidelidade anunciou que tinha ativado o plano de emergência para apoiar os clientes afetados pelos incêndios, que inclui “a viatura posto móvel emergência da Fidelidade, com um supervisor da GEP, empresa de peritagens do Grupo Fidelidade, que poderá prestar apoio e esclarecer as questões dos clientes que eventualmente possam deslocar-se ao local”, segundo explicou a seguradora, em comunicado.

Além disso, “foi criada uma Linha telefónica de emergência especificamente para responder a esta situação de forma célere e prioritária, recomendando que os clientes afetados contactem o +351 211 225 112, ou utilizem os canais habituais”.

Pelo menos sete pessoas morreram e 40 ficaram feridas, duas com gravidade, nos incêndios que atingem desde domingo a região norte e centro do país, como Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga, distrito de Aveiro, destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas, como a A1, A25 e A13.

As mais recentes vítimas são três bombeiros que morreram hoje num acidente quando se deslocavam para um incêndio em Tábua, distrito de Coimbra.

Hoje, às 13:30, a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) registava 127 ocorrências, envolvendo mais de 5.400 operacionais, apoiados por 1.700 meios terrestres e 25 meios aéreos.

A Proteção Civil estima que arderam pelo menos 10 mil hectares na Área Metropolitana do Porto e na região de Aveiro.

[Notícia atualizada às 15h24]

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