Quinta-feira, Outubro 10

Estimativa contempla apenas os danos causados em “património edificado, habitações, anexos na ETAR de Ossela, em alfaias agrícolas, terrenos de cultivo, árvores de fruto e equipamentos em espaço público”

O incêndio em Oliveira de Azeméis, no mês de setembro, causou um prejuízo superior a um milhão de euros, sem contar com a componente florestal, informou hoje a autarquia do distrito de Aveiro.

Durante a reunião pública do executivo municipal realizada na manhã de hoje, o presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, Joaquim Jorge Ferreira, disse que a autarquia já enviou para a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte uma estimativa inicial dos prejuízos causados pelos incêndios, que aponta para um valor de 1,147 milhões de euros.

O autarca esclareceu que esta estimativa contempla apenas os danos causados em “património edificado, habitações, anexos na ETAR de Ossela, em alfaias agrícolas, terrenos de cultivo, árvores de fruto e equipamentos em espaço público”.

Este valor não inclui a componente florestal, porque, segundo o autarca, “não existe ainda definição em relação à forma como se vai processar o apoio aos proprietários e produtores florestais”.

“Como sabem, ardeu uma mancha florestal muito extensa e aquilo que nós estimamos é que este valor seja substancialmente superior, quando forem incluídos os danos em relação às zonas florestais”, disse o autarca.

O incêndio que deflagrou a 15 de setembro em Oliveira de Azeméis chegou a ser combatido por mais de 500 operacionais, teve várias frentes ativas em simultâneo e só foi dado como extinto no quinto dia de combate ao fogo.

Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios que atingiram entre os dias 15 e 20 de setembro sobretudo as regiões Norte e Centro de Portugal, consumindo cerca de 135.000 hectares.

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