Terça-feira, Outubro 22

Os cidadãos do Brasil, Índia, Cabo Verde e Espanha foram os que mais contribuíram, em áreas como a agricultura e a restauração, mas também a administração e serviços.

Os estrangeiros a viver em Portugal contribuíram mais do que aquilo que receberam da Segurança Social. Nos primeiros oito meses deste ano, a comunidade imigrante pagou contribuições de mais de 2 mil milhões de euros, um novo máximo histórico. Já o montante recebido foi apenas 380 milhões de euros.   

É um saldo positivo de mais de 1800 milhões de euros. Desde 2021 que as contribuições dos imigrantes em Portugaltêm aumentado.  

Os dados, consultados pelo jornal Público, são do Ministério do Trabalho e da Segurança Social e revelam que os principais contribuintes estrangeirossão do Brasil.Representam35% do totale pagaram mais de 800 milhões de euros desde o início do ano até agosto. 

Segue-se a Índia, com quase 145 milhões de euros, e o Nepal, com 93 milhões.  

Depois, surgem os cidadãos de Cabo Verde, que contribuíram com 83 milhões de euros, e os de Espanha, que entregaram à Segurança Social70 milhões de euros.  

Olhando às contribuições por áreas de atividade, estes estrangeiros estão empregados, sobretudo, na agricultura, na restauração e no comércio. 

Os indianos são os que trabalham mais na agricultura, enquanto os brasileiros trabalham mais no comércio e restauração, assim como em atividades administrativas. Já os nepaleses trabalham sobretudo no alojamentoe os cabo-verdianosna construção.Os espanhóis ocupam lugares de consultoria científica e técnica.  

A Segurança Social já regista, em 2024, um novo históricode contribuições de estrangeiros.  

Mais de um milhão de cidadãos têm autorização de residência em Portugale as contribuições que fazem para o sistema previdencial têm sido das mais elevadas de sempre. 

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