Sexta-feira, Novembro 22

Segundo o idealista, “o Governo, em 2025, tomará as medidas necessárias para assegurar os procedimentos de construção e equipamento de quatro infraestruturas hospitalares”, incluindo o novo hospital do Oeste conforme consta da proposta de OE2025 submetida à Assembleia da República em 10 de outubro.

O Ministério da Saúde esclareceu que foram registados 265,1 milhões de euros para o novo hospital do Ocidente.

“O atual Governo prevê pela primeira vez no Plano Plurianual do Serviço Nacional de Saúde uma dotação de 265 milhões de euros para a construção do novo hospital do Oeste e isso é positivo”, reagiu na semana passada o deputado do PSD Marco Claudino no parlamento, antes de lembrando que “a sua localização ainda carece de finalização e definição definitiva” pelo atual Governo.

Em outubro, numa reunião com os 12 autarcas da Comunidade Intermunicipal (CIM) do Oeste, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, garantiu que o concurso para infraestruturas hospitalares deverá ser lançado “durante o primeiro semestre de 2025”.

Na altura, o presidente da CIM Oeste, Pedro Folgado (PS), disse à agência Lusa que “o hospital vai ser construído”, mas que o Ministério da Saúde ainda não tinha decidido a localização das novas instalações, nem a o modelo de financiamento.

Isto apesar de, em julho, o parlamento ter recomendado ao governo que “assegurasse a construção e funcionamento do novo hospital público do Ocidente durante a atual legislatura” e que decidisse sobre a forma de financiamento “antes da discussão do Orçamento do Estado para 2025”.

Que área o novo hospital cobrirá?

A construção do novo hospital do Oeste insere-se na ‘Carteira de Transição’ entregue pelo governo socialista liderado por António Costa ao atual primeiro-ministro, o social-democrata Luís Montenegro.

O perfil e localização do atendimento foram aprovados em junho de 2023, “está em estudo o modelo de financiamento”, que foi entregue à consultora PricewaterhouseCoopers (PWC) em fevereiro deste ano.

O novo hospital deverá abranger a área de influência de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã, excluindo Nazaré e as freguesias de Alcobaça e Mafra atualmente servidas.

A decisão do anterior executivo de construir o futuro hospital do Bombarral, num terreno de 54 hectares, teve em conta a sua localização central em relação aos municípios que irá servir e a dimensão do terreno que permite a expansão do nova unidade, se necessário.

A escolha do Bombarral baseou-se também em critérios de acessibilidade, como a proximidade à saída 11 da Autoestrada 8 (que atravessa todo o Poente) e à estação ferroviária.

O novo hospital deverá substituir as actuais unidades de Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche da Unidade Local de Saúde Oeste, que serve 300 mil habitantes dos concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Peniche, Bombarral, Torres Vedras, Cadaval e Lourinhã e parte dos concelhos de Alcobaça e Mafra.

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