Quarta-feira, Novembro 6

Os trabalhadores do Metropolitano exigem melhores condições de trabalho, progressão nas carreiras e a redução do horário. A próxima greve está marcada para 14 de novembro.

Os trabalhadores do metropolitano de Lisboa cumpriram uma greve parcial, esta quarta-feira, que encerrou todas as estações e ultrapassou os 90% de adesão.

Os constrangimentos começaram 6:30, hora de abertura do Metro de Lisboa e a circulação só foi normalizada pelas 10:30. Em causa está o incumprimento do pagamento de trabalho suplementar e feriados e o incumprimento do Acordo de Empresa. Relativamente a este último, o sindicato aponta questões como as condições de trabalho, a progressão das carreiras e a redução do horário de trabalho.

A empresa já deve há mais de 30 anos dinheiro a alguns trabalhadores. Se calhar até algumas situações até já transitaram em julgado e a empresa continua a não pagar. Por outro lado temos do regulamento de carreiras que é uma pedra base nas relações laborais que os trabalhadores têm com o metropolitano de lisboa e que o conselho de administração se comprometeu a abrir durante o mês de setembro e até à data a mesma não aconteceu“, afirmou Paulo Machado, do FECTRANS/STRUP

A greve parcial, convocada pela Federação dos Sindicatos, dos Transportes e Comunicações (FECTRANS/STRUP), ultrapassou os 90% de adesão e obrigou os passageiros a arranjarem uma alternativa. Até conseguirem entrar num autocarro, alguns utentes chegaram a esperar mais de 40 minutos.

“É a forma mais eficaz nesta altura, também sem penalizar demasiado os utentes do metropolitano, para demonstrar a nossa insatisfação”, reitera Paulo Machado.

A próxima greve está marcada para 14 de novembro.

Compartilhar
Exit mobile version