Terça-feira, Setembro 24

Na Herdade do Perdigão, em Monforte, no Alto Alentejo, a ajuda do Governo é vista com bons olhos, mas a estratégia de apoio ao setor pode e deve ser mais alargada.

O Governo criou uma linha de crédito de 100 milhões de euros, com juros bonificados, para o setor do vinho. O principal benefício vem dos juros bonificados, que serão garantidos pelo Orçamento de Estado, e enquadram-se na estratégia de regulação do mercado de produção de vinho.

Mas com as adegas cheias e um grande problema de excesso de stock, sobretudo de vinho tinto, a produção mais baixa em 2024 pode até ajudar a equilibrar o setor. No entanto, para os produtores, o maior desafio está na redução do consumo.

Na Herdade do Perdigão, em Monforte, no Alto Alentejo, a ajuda do Governo é vista com bons olhos, mas a estratégia de apoio ao setor pode e deve ser mais alargada.

“Deveria existir medidas para a parte comercial, com novos incentivos, ou procurar novos mercados para fazer escoar o vinho” apontou, à SIC, o enólogo David Patrício.

Segundo o Ministério da Agricultura, esta linha de crédito assume particular importância e dá algum conforto para o médio prazo. Destina-se aos pagamentos que as cooperativas e empresas do setor façam aos produtores de uva na campanha em vigor.

O ano de 2023 também é elegível, o que permite a regularização de dívidas e montantes em atraso, oferecendo uma folga, sobretudo em termos de tesouraria.

Os empréstimos são concedidos por um prazo máximo de três anos.

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