Sábado, Outubro 26

O conselheiro adjunto de segurança nacional da Casa Branca para a economia internacional referiu, na quarta-feira, que os Estados Unidos tencionavam conceder um empréstimo de 20 mil milhões de dólares (18,5 mil milhões de euros).

O G7, grupo que reúne sete das maiores economias do mundo, concluiu, nesta sexta-feira, o acordo para um empréstimo de 50.000 milhões de dólares à Ucrânia, através de juros de ativos russos congelados, associados às sanções económicas em curso.

“O serviço e o reembolso do empréstimo vão ser assegurados por futuros fluxos de rendimentos extraordinários provenientes da imobilização de ativos soberanos russos, de acordo com os respetivos sistemas jurídicos dos países do G7 e o direito internacional”, anunciaram, nesta sexta-feira, os membros, numa declaração final conjunta, à margem de uma reunião em Washington.

O grupo que inclui os Estados Unidos, o Japão, a Alemanha, a França, o Reino Unido, a Itália e o Canadá já tinha comunicado a intenção de financiar Kiev com 50.000 milhões de dólares (cerca de 46.000 milhões de euros), na quarta-feira.

O conselheiro adjunto de segurança nacional da Casa Branca para a economia internacional, Daleep Singh, referiu, na quarta-feira, que os Estados Unidos tencionavam conceder um empréstimo de 20 mil milhões de dólares (18,5 mil milhões de euros), repartido entre apoios à economia e às forças armadas da Ucrânia, apesar de necessária uma ação do Congresso norte-americano para enviar ajuda militar.

O G7 anunciou em junho que a maior parte do empréstimo seria garantido pelos lucros obtidos com os cerca de 260 mil milhões de dólares em ativos russos imobilizados, estando a maioria desse dinheiro retida em países da União Europeia, e tomou uma decisão final após meses de debate sobre a legalidade da medida.

Os EUA e os seus aliados congelaram imediatamente todos os ativos do banco central russo a que tinham acesso quando Moscovo começou a invasão da Ucrânia em larga escala, em 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e “desnazificar” o país vizinho, independente desde 1991, após a desagregação da antiga União Soviética.

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