Quarta-feira, Agosto 14

Ex-presidente garante que percebeu que “algo estava errado” quando começou a ouvir tiros e vários gritos

“É inacreditável que um ato destes possa acontecer no nosso país”. As declarações são de Donald Trump e o ato a que o ex-presidente se refere é àquilo que os serviços secretos já investigam como uma tentativa de assassínio, depois de vários tiros terem sido disparados durante um comício republicano em Butler, no estado da Pensilvânia.

Pouco depois de ter sido levado em braços por vários agentes, Donald Trump já utilizava as redes sociais para espalhar a mensagem: “Fui atingido por uma bala que perfurou a parte superior da minha orelha direita”. Isso mesmo foi a causa do sangue visto no rosto do presidente, que deixou o recinto de punho no ar, transformando a apreensão daqueles que estavam no local em festa, mesmo que depois se tenha percebido que uma pessoa que estava no público morreu e que outras duas ficaram gravemente feridas.

O ex-presidente dos Estados Unidos conta que percebeu de imediato que “algo estava errado” quando começou a ouvir sons de tiros e vários gritos entre a multidão.

Depois de se ouvirem tiros, agentes dos serviços secretos retiraram o ex-presidente do palco onde decorria o último comício de Trump antes da convenção republicana, na qual será oficialmente nomeado candidato às eleições de novembro.

O presidente norte-americano e candidato democrata, Joe Biden, já condenou os acontecimentos de sábado, disse estar aliviado por saber que Donald Trump está “seguro e bem”, mas evitou considerar o que aconteceu como uma tentativa de assassínio: “Tenho uma opinião sobre o assunto, mas não tenho informações”.

“Não deve haver lugar para este tipo de violência na América”, afirmou numa comunicação ao país.

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