Segunda-feira, Outubro 14

Era produtor das celebrações religiosas na TVI

Morreu Casimiro Rosa, responsável pelas transmissões religiosas na TVI desde a sua fundação, em 1993. O produtor, que morreu no domingo, era responsável pela missa de domingo na estação e por celebrações religiosas especiais a partir de Fátima ou de Roma.

Foi no Santuário de Fátima que António Prata, jornalista da TVI, passou alguns momentos com Casimiro Rosa, recordando o companheirismo e a organização do colega. “Lembro-me de sermos enviados para Fátima para acompanharmos a visita do Papa João Paulo II e de estarem todos os estabelecimentos cheios. O Casimiro, no meio de toda aquela confusão, apenas nos perguntou a que horas queríamos almoçar, pois já tinha tudo preparado. Era um homem com grandes contactos.”

Casimiro Rosa foi responsável pela transmissão de visitas religiosas importantes, como as do Papa João Paulo II, do Papa Bento XVI e do Papa Francisco, sendo uma presença assídua no dia 13 de maio.

“Tê-lo na equipa era uma garantia de que tudo ia correr bem e que haveria um bom ambiente. Era um camarada, um bom amigo e um grande profissional”, sublinha António Prata.

Antes de iniciar funções na TVI em 1993, onde trabalhou com o padre António Rego – na altura diretor de informação e coordenador da programação religiosa da estação -, Casimiro Rosa passou pela rádio Emissora Nacional, pela RDP e pela Renascença.

“Sabia mais a dormir do que muita gente acordada, estava sempre muito bem informado e tinha uma grande memória”, lembra Vítor Bandarra, colega do produtor na TVI. “Lembro-me de ele ter visitado pela primeira vez a Rádio Vaticano, ouvida em centenas de países, e de ter sido reconhecido por vários admiradores do seu trabalho no meio religioso.”

O produtor e amigo Alexandre Assunção afirma que “a vida do Casimiro era a televisão e as produções das missas; o seu pensamento estava na ‘família’ TVI”, acrescentando que o produtor “era tudo, um amigo sempre pronto a ouvir e a ajudar”.

Numa nota publicada esta segunda-feira, o patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, sublinha o “trabalho empenhado e generoso ao longo de tantos anos, quer na televisão, quer na rádio”, de Casimiro Rosa. 

O patriarca defende ainda que o produtor “foi uma daquelas vidas escondidas que fez muito bem a muita gente: pelo seu trabalho, muitas pessoas receberam a transmissão das celebrações da Santa Missa”.

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