Sábado, Outubro 12

A Federação Nacional dos Médicos admite avançar com novas greves e protestos. O sindicato reúne-se esta tarde em Coimbra para analisar a situação do Serviço Nacional de Saúde.

Pelas 9:00 deste sábado a Federação Nacional de Médicos voltava a se reunir. Os profissionais de saúde dizem-se preocupados com o atual estado da saúde pública. 

“No Serviço nacional de Saúde falta aquilo que é mais importante que são os recursos humanos, faltam profissionais de saúde em geral e faltam os médicos em particular e, por isso, é que nós temos as grávidas a terem os seus bebés nas ambulâncias, por isso é que nós temos 17% da população sem médico de família, por isso é que nós temos consultas e cirurgias atrasadas e não é isso que nós queremos. Nós queremos um SNS pelo de médicos e de profissionais de saúde para conseguirmos garantir a saúde à população, por a população tem direito a isso”, disse Joana Bordalo e Sá da FNAM. 

Joana Bordalo e Sá acrescentou ainda que vão também “analisar esta proposta de Orçamento do Estado onde nós, numa primeira análise, o que percebemos é que é vazia de medidas não só para os médicos, mas para todos os serviços da saúde  e provavelmente teremos mesmo de exercer a luta no sentido de conseguirmos uma ação mais eficaz para que este Ministério da Saúde de Ana Paula Martins consiga ter uma negociação com todo o setor, que não seja uma negociação de fachada, e consiga medidas concretas para termos mais médicos no SNS e termos o SNS a funcionar em pleno porque isso não está acontecer”. 

Os médicos queixam-se ainda da falta de comunicação entre o ministério e os profissionais. Em cima da mesa das propostas a enviar ao ministério da saúde estão os esperados aumentos na função pública. 

A Federação espera agora uma resposta por parte da governo e não descarta a possibilidade de voltar a sair à rua.

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