Terça-feira, Outubro 8

Ao que a SIC apurou, a namorada de Fábio Loureiro, conhecido por Fábio “Cigano”, foi de carro até Madrid, de onde seguiu, pelo aeroporto de Barajas, até Casablanca. Daí, já em território marroquino, seguiu novamente de carro até Tânger ao encontro do namorado.

Fábio Loureiro decidiu opôr-se à extradição para Portugal. Depois do reencontro em Marrocos, a namorada do fugitivo de Vale de Judeus acabou também a passar a noite detida.

A Polícia Judiciária não demorou a atualizar nas redes sociais o novo estatuto de Fábio Loureiro: capturado. É o primeiro dos cinco fugitivos de Vale de Judeus a ser apanhado.

No comunicado depois da detenção, a PJ explicava que tinha informação credível que indicava que o recluso estaria em Marrocos.

Ao que a SIC apurou, a namorada de Fábio foi de carro até Madrid, de onde seguiu, pelo aeroporto de Barajas, até Casablanca. Daí, já em território marroquino, seguiu novamente de carro até Tânger ao encontro do namorado.

O que não contaria era ser seguida, pelo menos até ao fim do percurso, pelas autoridades.

A detenção de Fábio acontece depois do reencontro entre os dois. Era domingo à noite.

Depois da viagem até ao Norte de África, a namorada acabou também a passar a noite detida, tendo sido libertada esta segunda-feira.

Procurado com um mandado de detenção internacional, Fábio “Cigano”, como é conhecido, estava a viver em Tânger em casa de um outro português, também detido. Algemado, sem oferecer resistência e sem barba.

Representado por um advogado marroquino, Fábio Loureiro decidiu opôr-se à extradição para Portugal.

Condenado pelos crimes de rapto, tráfico de droga, associação criminosa e roubo à mão armada, já tinha cumprido 10 dos 25 anos a que estava condenado, a pena máxima no sistema português.

A fuga da prisão pode custar-lhe nova condenação e mais tempo de cadeia.

A Operação Retorno envolveu uma colaboração entre autoridades marroquinas, espanholas e portuguesas.

No caso da extradição se concretizar e Fábio regressar a Portugal, deverá ser levado para a prisão de alta segurança de Monsanto, não voltando a Vale de Judeus.

Em fuga, agora há mais de um mês, permanecem um outro português Fernando Ferreira, um britânico, um georgiano e um argentino.

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