Quarta-feira, Outubro 30

Os deputados israelitas aprovaram um projeto de lei que proíbe a UNRWA de realizar “qualquer atividade” ou de prestar qualquer serviço dentro de Israel. Cerca de 2,5 milhões de pessoas podem ficar sem ajuda humanitária.

Os Estados Unidos da América consideram que a decisão de Israel em proibir a atuação da agência da ONU para os refugiados palestinianos (UNRWA) no país pode “trazer consequências” sob a lei norte-americana. 

A lei, aprovada na segunda-feira pelos deputados israelitas, levantou preocupações sobre a capacidade da UNRWA para continuar a ajudar a população em Gaza, que depende em grande parte da agência para conseguir bens essenciais. 

“Estamos profundamente preocupados com esta lei (…) Representa um risco para milhões de palestinianos que dependem da UNRWA para obter serviços essenciais, incluindo cuidados de saúde e ensino primário e secundário, afirmou o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Matthew Miller.  

O projeto de lei proíbe a UNRWA de realizar “qualquer atividade” ou de prestar qualquer serviço dentro de Israel.  

Cerca de 2,5 milhões de pessoas podem ficar sem ajuda humanitária.

Israel justificou a decisão com o envolvimento de trabalhadores da agência no ataque de 7 de outubro de 2023 do Hamas contra o sul de Israel, que levou à guerra em Gaza.  

Em agosto, as Nações Unidas confirmaram que nove trabalhadores da UNRWA terão estado envolvidos no ataque e que tinham sido despedidos.  

António Guterres emitiu já um comunicado apelando a Israel para que cumpra as suas obrigações internacionais. O secretário-geral da ONU lembrou que não nenhuma lei nacional pode alterar essas obrigações.

Compartilhar
Exit mobile version