Sábado, Dezembro 21

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, de maioria republicana, aprovou na sexta-feira um pacote legislativo que evitará a paralisia da administração federal norte-americana a partir da meia-noite (05h de sábado em Portugal continental), desafiando a exigência do Presidente -eleito, Donald Trump, de incluir uma suspensão do limite legal de individualização.

O novo projeto de lei foi aprovado por 366 votos a favor e 34 contra, um dia após a exclusão de uma versão do diploma defendida por Trump, que encontrou uma oposição em bloco dos democratas e, significativamente, de 38 congressistas republicanos.

O Senado, controlado pelos democratas, terá agora de voltar o projeto de lei para o encaminhar depois do Presidente Joe Biden, para ser promulgado antes da meia-noite, hora em que o financiamento real termina.

A versão atual da lei prolonga o financiamento do Governo e da administração federal até 14 de Março, reserva 100 mil milhões de dólares para estados recentemente atingidos por desastres naturais, e 10 mil milhões de dólares para agricultores. No entanto, não aumentou o teto da dívida.

Evita-se assim uma suspensão da atividade federal que teria consequências a vários níveis, a começar pela suspensão da suspensão de milhões de funcionários federais, mas também o aumento das filas nos aeroportos em pleno Natal e final de ano.

O pacote agora aprovado na Câmara dos Representantes assemelha-se ao diploma bipartidário que foi abandonado no início desta semana após uma série de ataques de Elon Musk na rede social X, onde apelou ao chumbo da lei, um apelo a que se juntou mais tarde Donald Trunfo. Os democratas alegaram que uma das objeções de Musk estaria relacionada com constrangimentos a investimentos na China, acusando o multimilionário e apoiador de Donald Trump de conflitos de interesse, dada a atividade de suas empresas no gigante asiático.

O estágio da curta crise legislativa representa uma primeira e significativa derrota de Trump nas semanas de seu regresso à Casa Branca.

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