Quinta-feira, Setembro 19

A adulteração de quilómetros é uma prática que está longe de ser nova e, infelizmente, não tem reduzido não só em Portugal, como também na Europa. Segundo um estudo da CarVertical, os automóveis de marcas alemãs foram os mais afetados têm sido os mais afetados nos últimos anos, mas, claro, não são os únicos.

 

Portanto, se pretende adquirir um carro usado e quer certificar-se de que os quilómetros são reais, há certos passos que o podem ajudar.

Primeiro, no IMT existe a possibilidade de pedir uma certidão com os quilómetros registados de qualquer automóvel. Basta apenas saber a matrícula e pedir os dados relativos ao veículo – o proprietário nem sequer terá conhecimento de que o fez. Este pedido tem um custo de 30 euros (27 se fizer o pedido online) e fica com as quilometragens anotadas de cada uma das inspeções obrigatórias realizadas pelo automóvel.

No caso de querer saber informações ao nível da quilometragem de um carro importado, o melhor a fazer é aceder a dois websites: www.autodna.com e o www.uk.vin-info.com. Aqui, a obtenção dos reais quilómetros do automóvel consegue-se a partir do VIN (Vehicle Identification Number), que é o número do quadro do carro que está no Documento Único Automóvel, e custa cerca de 10 euros. Através do VIN conseguirá também saber quantos proprietários já teve a viatura e até se esteve envolvida em acidentes.

Ainda assim, tenha em atenção que estes não métodos infalíveis. Há inúmeras maneiras de adulterar quilómetros e cada vez mais difíceis de perceber. Por exemplo, tendo em conta que a primeira inspeção no IMT ocorre ao fim de quatro anos, o proprietário do automóvel antes de se deslocar à inspeção pode adulterar os quilómetros. Porém, para casos como este que falamos, pode sempre contactar a marca para saber todas as informações sobre as revisões.

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