Quarta-feira, Outubro 16

China nega as acusações que lhe são imputadas

De agências de segurança a empresas privadas, sem excluir as entidades públicas, os serviços de espionagem da China encontram-se numa escala nunca antes vista, segundo vários governos ocidentais citados pelo Wall Street Journal.

A campanha chinesa, dizem, tem como objetivo reforçar a economia do país, enquanto enfraquece as restantes nações, provocando sucessivos alertas dos serviços de informações ocidentais.

E os episódios acumulam-se. No mês passado, o FBI revelou que uma empresa estatal chinesa tinha pirateado 260 mil dispositivos ligados à internet, como routers e câmaras, em países como EUA, Reino Unido, França e Roménia. 

Uma outra investigação, desta vez do Congresso norte-americano, também revelou que gruas chinesas usadas em portos marítimos dos EUA continham tecnologia incorporada que permitia, alegadamente, à China controlá-las remotamente.

Também numa operação recente, um grupo de pirataria chinês, o APT21, foi revelado como o responsável por ataques cibernéticos levados a cabo contra autoridades norte-americanas, jornalistas, empresas e até ativistas pró-democracia dos EUA. Este grupo comprometeu também informações de milhões de eleitores do Reino Unido, que estavam na posse da Comissão Eleitoral do país, avançam as autoridades britânicas.

O diretor do FBI, Christopher Wray, afirma que os serviços de informações chineses já superam o de qualquer outro país, descrevendo-os como maiores do que toda as outras grandes nações juntas.

Já a China nega de forma veemente todas as acusações de espionagem que lhe são imputadas, apresentando-se como vítima de operações estrangeiras de espionagem e de recolha de informações.

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