É no norte do país que se concentra a maior parte dos incêndios e dos meios para os combater ainda que não consigam chegar a todo o lado.
Em Gondomar e Baião, no distrito do Porto, o fogo avançou em localidades onde os bombeiros não conseguiram chegar. Os moradores viram-se obrigados a travar ameaça.
Ao início da tarde, a freguesia de Jovim, em Gondomar, esteve cercada pelas chamas. Dezenas de pessoas concentraram-se na zona mais crítica onde o fogo alastrava, a pouco metros das casas. A ajuda que chegou entretanto foi fundamental para acalmar as chamas.
A cinco quilómetros desta freguesia, outro foco de incêndio, na Foz do Sousa, tirou os moradores de casa.
Começaram por estar atentos ao que os cercava até que não tiveram outra hipótese senão intervir. Em aflição por ver o incêndio a metros de casa, quem limpou o terreno que lhe pertence queixa-se ao telefone.
Ao final da tarde a frente de fogo que avançou em Melres é a que mais preocupa as autoridades. Os moradores foram aconselhados a retirar os carros e proteger as casas.
O incêndio que começou em Baião chegou na tarde desta terça-feira a Marco de Canaveses.
Na localidade de Freixo, não havendo meios de combate, os moradores fizeram frente às chamas para proteger as casas. Juntos e com o pouco que tinham conseguiram salvar uma das casas em risco de arder.
Quem lá vive queixa-se da falta de limpeza dos terrenos e da pouca eficiência de quem tem o poder de fiscalizar.
É no norte do país que se concentra a maior parte dos incêndios e dos meios para os combater ainda que não consigam chegar a todo o lado.
A força com que as chamas consomem o que encontram pela frente pode ser vista nestas imagens gravadas a partir de um autocarro da Rede Expressos, numa viagem entre Chaves e o Porto.
O trajeto demorou mais duas horas do que o previsto e o condutor viu-se obrigado a seguir por estradas alternativas para fugir de situações de risco.
A gravidade da situação fez com que o Plano Distrital de Emergência de Proteção Civil do Porto fosse ativado.
