Domingo, Julho 7

O Presidente francês, Emmanuel Macron, pediu uma aliança dos democratas e Mélenchon, da França Insubmissa. A aliança tem provocado a retirada de alguns candidatos para não dispersar votos.

A campanha para a segunda volta para as eleições legislativas francesas já arrancou, sendo que os partidos têm até esta terça-feira para confirmar as candidaturas.

De acordo com o jornal Le Monde, até agora já abandonaram a corrida mais de 180 candidatos, tanto da esquerda como do partido de Emmanuel Macron.

Ao que tudo indica será uma resposta ao apelo do Presidente francês para que a esquerda se una para evitar que a extrema-direita vença as eleições.

“Impedir que a União Nacional tenha uma maioria absoluta requer, em certos círculos eleitorais, em alguns, a retirada dos nossos candidatos para impedir que a União Nacional tenha essa maioria absoluta. Mas, no final, ter uma assembleia plural onde estamos em posição de proteger os franceses contra os aumentos de impostos, de os proteger contra projetos de divisão que não correspondem aos nossos valores”, explicou Gabriel Attal, primeiro-ministro francês.

O candidato da União Nacional, Jordan Bardella, afirma que esta aliança é uma “desonra” para França.

“É uma aliança pouco natural entre o Sr. Mélenchon e Emmanuel Macron. É muito surpreendente. Confesso que estou bastante surpreendido por ver o Presidente da França vir em auxílio de um movimento de extrema-esquerda violento, que apela à revolta. Penso que é uma aliança de desonra, de um lado e do outro, e penso que os franceses não serão enganados. E espero que os franceses possam ter clareza nos próximos dias. E, é de facto, no próximo domingo, uma escolha entre o Sr. Mélenchon como primeiro-ministro e nós”, garantiu.

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