Sábado, Outubro 5

“O tribunal penal de Badr condenou à morte por enforcamento nove de um total de 43 acusados de assumir e liderar um grupo terrorista”, diz o texto da condenação, de acordo com a sentença noticiada pela agência espanhola de notícias, a Efe, na qual se assinala que os condenados formam parte de um grupo conhecido na imprensa por Guardas Revolucionários, sem dar mais detalhes.

O Gabinete do Procurador Supremo de Segurança do Estado deteve os 43 acusados de dirigirem um grupo terrorista, tendo sido condenados por financiamento do terrorismo, treino militar, suborno de funcionários públicos, desvio de fundos e falsificação de documentos oficiais.

A identidade dos condenados ou o alegado grupo a que pertencem não foram divulgados, aponta a Efe.

Desde que o Presidente egípcio, Abdelfatah al-Sisi, chegou ao poder em 2013, as autoridades têm reprimido duramente os membros do grupo islamita Irmandade Muçulmana.

A perseguição aos islamitas começou após a subida ao poder de al-Sisi, que foi ministro da Defesa no Governo da Irmandade Muçulmana, de Mohamed Mursi, e acabou por engendrar um golpe de Estado em 2013.

A organização foi declarada um grupo terrorista no final desse ano, quando as autoridades começaram a persegui-la após uma série de ataques a soldados e oficiais do exército e da polícia por simpatizantes e apoiantes do grupo islamita.

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