Sexta-feira, Outubro 11

Os ataques do ano passado do Hamas contra Israel aconteceram um dia depois dos 50 anos da Guerra de 1973. O recolhimento para assinalar o Yom Kippur começou às 17:00, pelo horário de Lisboa, 19:00, hora local, ao pôr-do-sol e vai durar 25 horas. 

Em Telavive, homens e mulheres reuniram-se, à beira-mar, antes do recolhimento, para fazer orações. No bairro ultraortodoxo de Mea Shearim, em Jerusalém, o ritual tem a participação de crianças e adultos.

“É uma cerimónia que o povo judeu tem vindo a fazer há milhares de anos, antes do feriado de Yom Kippur, em que nos juntamos para lançar os nossos pecados e nossos erros no oceano. E retiramo-nos dos nossos percalços, dos nossos fracassos e dos nossos erros, e regressamos à nossa essência, ao que realmente devemos ser, à bondade que existe em todo o povo de Israel, em toda a nação de Israel, em todo o mundo”, explica disse Ariel Sterman, morador em Telavive. 

Como um país religioso, o feriado é para ser respeitado na íntegra, por isso, na prática, poderá haver implicações diretas nas operações militares israelitas. Este ano, a procura de consolo espiritual surge num momento de insegurança para os israelitas, cansado da guerra.

“É um compromisso de ser melhor no próximo ano. E em honra, ao mérito de cada um de nós escolher ser melhor, ser mais unido, rezamos para que regressem todos os reféns, para que todos os soldados se mantenham em segurança e que a nação de Israel possa se unir cada vez mais e se concentrar na bondade uns dos outros”, diz Ariel Sterman

Os ataques do ano passado do Hamas contra Israel aconteceram um dia depois dos 50 anos da Guerra de 1973. O recolhimento para assinalar o Yom Kippur começou às 17:00, pelo horário de Lisboa, 19:00, hora local, ao pôr-do-sol e vai durar 25 horas. 

As pessoas ficam em casa. Não há trânsito, é proibido circular nas ruas, não há emissão televisiva, nem qualquer tipo de contato, inclusive virtual. Não se pode utilizar o telemóvel, nem mesmo acionar um interruptor de luz.

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