Vivemos numa época de promessas tecnológicas e transformações rápidas. A tecnologia mudou-nos como nunca, mas agora é o elemento que nos separa. É aqui que reside, parece-me, um dos grandes paradoxos contemporâneos: quanto mais conectados estamos, mais divididos parecemos estar. Estas divisões têm vários formatos, mas são uma, silenciosa e insidiosa, o que me preocupa particularmente – uma crescente separação entre jovens raparigas e rapazes, impulsionada por narrativas de ódio e amplificadas pelas redes sociais.
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