O diretor-adjunto da prisão de Vale de Judeus nega que estava de férias durante a fuga dos 5 prisioneiros. Horácio Ribeiro diz que a mediatização do caso criou um clima de desconfiança generalizada.
O diretor-adjunto do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, Horácio Ribeiro, negou esta segunda-feira ter estado de férias durante a fuga dos cinco reclusos no mês passado.
“Ao contrário do que foi dito não é verdade que estivesse de férias, até podia estar porque é legítimo que as pessoas estejam de férias (…) Estava ausente efetivamente do EP [estabelecimento prisional] porque ao fim de semana a direção não está no EP. A partir do momento vim para o EP, fiz os contactos que deviam ser feitos”, disse Horácio Ribeiro.
Sobre se a prisão tinha recursos suficientes, Horário Ribeiro explicou que “há sempre possibilidade de termos mais recursos e seria bom termos mais recursos”, no entanto “os recursos são os que são” e é preciso trabalhar com isso.Acrescentou, ainda, que devido à mediatização do caso criou um clima de desconfiança generalizada.
“Não é nada adequado por vezes criar um clima de suspensão como vi, por vezes, em alguns meios de comunicação social sobre os profissionais que estão. Os processos estão em curso, as responsabilidades serão apuradas agora ter logo de início uma presunção sobre isso acho que não é bom para as pessoas porque para já cria um clima de desconfiança generalizado péssimo para quem trabalha nos serviços”,
Recorde-se que no passado dia 7 de setembro, de manhã, cinco reclusos fugiram do Estabelecimento Prisional de Vale de Judeus, em Alcoentre. Na noite de domingo um dos homens, Fábio Loureiro, também conhecido como Fábio “Cigano”, foi detido em Tânger, Marrocos.
