Domingo, Outubro 13

Os estivadores dispensados em 2020 do Porto de Lisboa protestaram, com as famílias, em frente à Assembleia da República. Querem que sejam apuradas responsabilidades políticas no processo de insolvência da Associação de Empresas de Trabalho Portuário.

Cerca de uma centena de estivadores e alguns familiares concentraram-se este sábado em frente ao parlamento para contestar o processo de insolvência da Associação de Empresas de Trabalho Portuário (A-ETPL), que levou em 2020 ao despedimento de 140 trabalhadores do Porto de Lisboa.

O protesto, que decorreu de forma pacífica, juntou vários ex-estivadores dos portos de Lisboa, Setúbal e Aveiro, que em alguns casos se fizeram acompanhar pelas mulheres e pelos filhos.

Em causa está um processo de insolvência da A-ETPL, que, na sequência de vários conflitos laborais, culminou em 2020 com o despedimento de, pelo menos, 140 trabalhadores.

O conflito laboral no porto de Lisboa, que motivou várias greves dos estivadores da A-ETPL, principal empresa de cedência de mão-de-obra aos sete operadores portuários de Lisboa, levou a administração daquela empresa de trabalho temporário a pedir a insolvência em março de 2020.

As empresas de estiva do porto de Lisboa, únicos acionistas, administradores e clientes da A-ETPL, pediram a insolvência da empresa, após a recusa do sindicato em aceitar uma proposta de redução salarial de 15% e o fim das progressões de carreira automáticas.

Com Lusa

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