É possível que a exposição a metais provenientes da poluição ambiental esteja associada a um aumento da acumulação de cálcio nas artérias coronárias a um nível comparável ao dos fatores de risco tradicionais, como o tabagismo e a diabetes, afirma um novo estudo.
Trata-se de uma conclusão que sustenta a ideia de que “os metais no corpo estão associados à progressão da acumulação de placas nas artérias”, afirma os investigadores, em comunicados. É ainda possível que ajude a criar uma nova estratégia para gerir e prevenir a aterosclerose.
Leia Também: Exame prevê doença cardiovascular 30 anos antes do diagnóstico
Para a investigação, disponibilizada na Journal of the American College of Cardiology, os cientistas acompanharam mais de seis mil homens e mulheres com idades entre os 45 e os 84 anos, de diversas origens raciais e sem doença cardiovascular clínica. Foram medidos os níveis de metais urinários de cada um no início do estudo, entre 2000 e 20002, e anos mais tarde.
Graças a isto, registar que a exposição a metais pode estar associada à aterosclerose ao longo de 10 anos, aumentando a calcificação coronária.
Leia Também: Cinco alimentos que protegem o coração. Palavra de cardiologista!
