As intimidações, o assédio e as ameaças cercavam-na numa das mais pequenas ilhas europeias. Ao longo de duas décadas, a jornalista Daphne Caruana Galizia viveu com estas sombras em Malta. A porta da frente de casa, regada com combustível e incendiada, é um exemplo. A morte de um dos seus cães, degolado e deixado à porta de casa em tom de aviso, outro. Em Malta, o mais pequeno dos países da União Europeia, as intimidações só terminaram com o assassinato. Um jornalista, que se dedicou sobretudo à investigação de corrupção no Governo e nos empresários malteses, foi morto pela explosão de uma bomba colocada no seu carro.
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