Quinta-feira, Outubro 17

A diretora técnica da delegação de Águeda da Cruz Vermelha Portuguesa revela diz à SIC que, no concelho do distrito de Aveiro, “cerca de 60%” das pessoas que são auxiliadas pela organização de caráter social são imigrantes.

Em Águeda, distrito de Aveiro, à semelhança do que tem acontecido no resto do país, os pedidos de ajuda que têm chegado à Cruz Vermelha aumentaram de forma significativa desde 2023.

A nível nacional, a Cruz Vermelha registou um aumento de 73% nos pedidos de ajuda. Em Águeda, na cantina social, pelas 8:30 já se preparavam as 130 refeições sociais destinadas a pessoas carenciadas que vivem no concelho.

Refere ainda que “cerca de 60%” das pessoas que são auxiliadas pela organização de caráter social são imigrantes:

“São pessoas que arriscam, que vêm à procura de uma vida melhor e, até que estejam legalizados, passam dificuldades.”

Explica que, desde 2005, a Cruz Vermelha de Águeda tem “uma resposta social protocolada com a Segurança Social”, um acordo que permite a disponibilização de balneários sociais, ateliês de desenvolvimento, lavandaria, ajudas técnicas e alimentação.

“Estas pessoas precisam também – porque não podemos descurar a saúde mental – de muito apoio ao nível da saúde mental e treino de competências”, ilustra.

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