Domingo, Janeiro 12

O Consulado Geral da Venezuela em Lisboa sofreu neste sábado, 11 de Janeiro, à noite um ataque com um engenho explosivo, que não feriu vítimas ou danos de maior, disse hoje à agência Lusa fonte da PSP.

Segundo testemunhas disseram à PSP, pelas 22h uma pessoa atirou “uma espécie de coquetel molotov improvisado contra uma parede” da representação diplomática da Venezuela em Lisboa, que estava fechada naquela hora.

À Lusa, fonte policial disse que nenhuma pessoa foi atingida e que só foram registados danos numa loja, que ficaram danificados. “Parece ter sido mais um acto simbólico, uma vez que foi contra o edifício”, acrescentou.

Segundo a mesma fonte, a Polícia Judiciária foi chamada e está a investigar o caso. “Não temos mais desenvolvimentos. Estamos apurar o que se passou”, disse.

Referindo-se a este ataque, o ministro dos Negócios Estrangeiros venezuelanos, Yván Gil, disse em Caracas que nenhuma agressão “descontrolada” impedirá uma “revolução bolivariana”.

“O fascismo atacou a sede do nosso Consulado Geral em Lisboa, Portugal, com bombas incendiárias, atacando os serviços prestados aos nossos compatriotas. As agressões irracionais dos grupos desequilibrados não conseguiram inverter os avanços da Revolução Bolivariana”, afirmou, numa mensagem partilhada na plataforma Telegrama.

O representante do Governo venezuelano felicitou-se por, devido à rápida intervenção das autoridades portuguesas, não terem ocorrido danos de maior e manifestou-se confiante de que “as investigações iniciadas permitirão identificar os responsáveis ​​e determinar as correspondentes responsabilidades”.

Este episódio aconteceu depois do presidente venezuelano, Nicolás Maduro, ter tomado posse para um terceiro mandato de seis anos, na sexta-feira, apesar da oposição contestar os resultados das últimas eleições presidenciais na Venezuela.

Nos últimos dias, houve manifestações nas ruas de várias capitais internacionais contra a tomada de posse de Maduro. Em Portugal, realizaram-se na quinta-feira manifestações contra o Governo de Maduro, em simultâneo, nas cidades de Aveiro, Porto, Faro, Beja, Lisboa e Funchal.

Compartilhar
Exit mobile version