Segunda-feira, Julho 1

Segundo os resultados dos “Inquéritos de Conjuntura às Empresas e aos Consumidores”, o indicador de confiança dos consumidores “aumentou em junho, após ter diminuído em maio, registando o valor mais elevado desde fevereiro de 2022”.

Já o indicador de clima económico, baseado em inquéritos às empresas, “diminuiu em junho, contrariando o aumento observado no mês anterior”.

No mês em análise, os indicadores de confiança diminuíram no comércio e nos serviços, tendo “aumentado moderadamente” na indústria transformadora e na construção e obras públicas.

De acordo com o INE, a evolução do indicador de confiança dos consumidores em junho resultou do contributo positivo das perspetivas de evolução futura da situação económica do país e das opiniões sobre a evolução passada da situação financeira do agregado familiar.

Em sentido contrário, as perspetivas sobre a evolução futura da realização de compras importantes por parte das famílias e da situação financeira do agregado familiar registaram um contributo negativo, “ligeiro no último caso”.

O saldo das expectativas relativas à evolução futura da situação económica do país aumentou em junho, após ter diminuído no mês anterior, retomando a trajetória positiva observada entre dezembro e abril e aproximando-se do valor registado em fevereiro de 2022.

Quanto ao saldo das perspetivas sobre a evolução futura da situação financeira do agregado familiar, “diminuiu ligeiramente no último mês, depois dos aumentos registados nos seis meses anteriores”.

Por sua vez, o saldo das opiniões sobre a evolução passada dos preços “diminuiu nos últimos dois meses, significativamente em maio, após o aumento registado em abril”, tendo o saldo das perspetivas relativas à evolução futura dos preços diminuído em junho, após os aumentos dos dois meses precedente.

Na indústria transformadora, a confiança aumentou em maio e junho, após ter diminuído em março e abril, traduzindo o contributo positivo das opiniões sobre a evolução da procura global e das perspetivas de produção, enquanto as apreciações relativas aos ‘stocks’ de produtos acabados contribuíram negativamente.

Por seu turno, o indicador de confiança da construção e obras públicas aumentou entre abril e junho, após ter diminuído em março, tendo a evolução no último mês refletido o contributo positivo das apreciações sobre a carteira de encomendas, uma vez que o saldo das perspetivas de emprego diminuiu.

No setor do comércio, o INE dá conta que o indicador de confiança diminuiu em junho, após ter aumentado no mês anterior, traduzindo o contributo negativo das opiniões sobre o volume de vendas, enquanto as apreciações sobre o volume de ‘stocks’ e as perspetivas de atividade da empresa contribuíram positivamente.

A confiança diminuiu no comércio por grosso e aumentou no comércio a retalho.

Quanto aos serviços, viram o indicador de confiança diminuir nos últimos três meses, após ter aumentado em março.

Segundo o INE, a evolução do indicador resultou do contributo negativo de todas as componentes: Apreciações sobre a atividade da empresa, opiniões sobre a evolução da carteira de encomendas e perspetivas relativas à evolução da procura, “mais expressiva no primeiro caso”.

Os períodos de recolha de informação pelo instituto estatístico decorreram entre 02 e 16 de junho no caso do inquérito aos consumidores, com 1.223 respostas obtidas por entrevista telefónica, e entre 01 a 21 de junho no caso dos inquéritos às empresas.

[Notícia atualizada às 10h19]

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