Quarta-feira, Abril 2

Com sua localização estratégica, regime tributário atraente e economia vibrante, Portugal oferece inúmeras oportunidades de crescimento. Se você estiver começando do zero ou considerando a re-dumiciliação, este guia o levará pelas etapas essenciais para estabelecer seu negócio em Portugal.

1. Incorporação: iniciando fresco ou redomicilia

Você tem duas opções principais para estabelecer seu negócio em Portugal:

  • Incorporação: Isso envolve a criação de uma nova empresa portuguesa, aderindo a todos os requisitos legais e regulatórios locais. É a abordagem mais comum para as empresas que entram no mercado português.
  • Re-Domiciliação: Esse processo envolve transferir o domicílio legal de uma empresa existente de outra jurisdição (por exemplo, França) para Portugal. Isso pode ajudar as empresas a se beneficiar das vantagens tributárias de Portugal e da associação à UE. No entanto, requer um planejamento jurídico e tributário cuidadoso para garantir a conformidade com a jurisdição original e a nova.

2. O processo de incorporação da empresa

O processo de incorporar uma empresa em Portugal geralmente envolve estas etapas:

  • Escolhendo uma estrutura da empresa: Os tipos mais comuns são:
    • Sociedade por cotas (LDA.): Uma empresa de responsabilidade limitada, adequada para empresas pequenas e médias.
    • Sociedade Anónima (SA): Uma empresa pública limitada, normalmente usada para empresas maiores.
    • Ler aqui Para obter mais informações sobre estruturas da empresa em Portugal.
  • Obtendo a aprovação de um nome da empresa: Você deve registrar o nome da empresa escolhida no Registro Nacional de Pessoas Jurídicas (RNPC – Registo Nacional de Pessoas Colectivas). Além de confirmar a singularidade, garante que o nome da empresa esteja em conformidade com os requisitos legais portugueses.
  • Reduzindo os estatutos da empresa: Esses documentos descrevem a estrutura, objetivos e procedimentos operacionais da empresa – essenciais para estabelecer uma base clara e legalmente sólida para as operações, governança e funções e responsabilidades da empresa de acionistas e diretores. Isso serve como guia de governança interna da empresa e é necessário para o registro da Companhia no Registro Comercial.
  • Obtendo um número de identificação tributária: O sistema tributário português exige dois tipos de números de identificação fiscal – a saber::
    • NIPC (Número de Identificaza de Pessoa Colectiva), o número de imposto corporativo, é automaticamente atribuído após a aprovação do nome da empresa. Isso permite que a empresa cumpra as obrigações fiscais, se envolva em transações legais e financeiras (como a abertura de contas bancárias) e opere legalmente em Portugal.
    • NIF (Número de Identifica ãe fiscal), o número de impostos do indivíduo, para indivíduos associados à empresa, incluindo diretores e acionistas. Este NIF é para seus passivos tributários individuais e quaisquer transações financeiras relacionadas à empresa.
  • Abrindo uma conta bancária: Essencial para depositar o capital social da empresa e gerenciar transações financeiras. Embora não seja um pré -requisito ter uma conta bancária portuguesa, uma conta bancária em Portugal é benéfica para negociar com as autoridades fiscais portuguesas (por exemplo, recebem reembolsos das autoridades fiscais, para o pagamento de valores de seguridade social, etc.).
  • Registrando a empresa no Registro Comercial: Isso formaliza a existência da empresa e concede à empresa sua personalidade legal. Uma taxa de inscrição é paga.
  • Registrando a empresa com Seguro Social: As empresas portuguesas devem se registrar para o Seguro Social (se têm funcionários ou não) – para o qual receberá um número de registro de seguridade social exclusivo. Isso garante, entre outros, conformidade com as leis trabalhistas.
  • Obtendo as licenças e licenças necessárias: As empresas podem ser obrigadas a obter licenças ou licenças específicas para operar em Portugal ou na UE, dependendo do escopo das atividades comerciais e dos requisitos específicos do setor.

3. Registro de acionistas de proprietários benéficos e acesso público

As informações de propriedade da empresa em Portugal são geralmente públicas. O Registro Comercial divulga os detalhes dos acionistas, para empresas de responsabilidade limitada. No entanto, o Registro Central de Proprietários Benéficos (RCBE) é necessário para identificar o UBOS (Proprietários Benéficos Ultimate) com propriedade significativa (mais de 25% de propriedade ou controle), embora as pesquisas sejam apenas pelo nome da empresa. As empresas listadas também relatam alterações de propriedade através do CMVM (Comissão do Mercado de Valores Mobiliários) – Comissão do Mercado de Valores Mobiliários portugueses. Apesar desses registros, a identificação do verdadeiro UBO pode ser difícil com estruturas complexas.

Créditos: imagem fornecida; Autor: Cliente;

4. Taxas e considerações de imposto

  • O regime tributário de Portugal é um empate significativo para as empresas. Os principais aspectos incluem:
    • Portugal continente: A taxa padrão é de 20%, com taxas reduzidas para pequenas empresas de tamanho e meio (PMEs) de 16% nos primeiros € 50.000 da receita tributável líquida.
    • Região autônoma da Madeira: A taxa padrão é de 14,7%, com taxas reduzidas para pequenas e médias empresas (PMEs) de 11,9% nos primeiros € 50.000 da receita tributável líquida.
      • Se a empresa estiver envolvida em atividades internacionais, uma taxa de 5% pode ser aplicada através do Centro Internacional de Negócios da Madeira (MIBC) – ver aqui.
    • Imposto sobre valor agregado (IVA): As taxas padrão são 23% em Portugal, com taxas reduzidas para certos bens e serviços. Taxas reduzidas se aplicam na Madeira e nos Açores.
    • Regime de residente não habitual (NHR): Oferece benefícios fiscais significativos para indivíduos (como funcionários, diretores e acionistas, residentes em Portugal, que se qualificam), incluindo possíveis isenções fiscais sobre o lucro de origem estrangeira. Ver aqui Para mais informações.

5. Obrigações para acionistas e diretores

  • Acionistas: Têm direito a dividendos e têm direitos de voto. Eles também são responsáveis ​​pelas dívidas da empresa até o seu capital social.
  • Diretores: São responsáveis ​​por gerenciar os assuntos da empresa, cumprir as obrigações legais e agir no melhor interesse da empresa. Eles têm deveres fiduciários e podem ser responsabilizados por violações desses deveres. Os diretores devem agir com habilidade e diligência razoáveis.

6. Abrindo uma conta bancária

Sem uma conta bancária, uma entidade corporativa pode não ter utilidade. Os bancos e autoridades portugueses têm requisitos estritos de KYC (‘Know-your-Client’) para evitar lavagem de dinheiro e financiamento terrorista. Espere fornecer informações detalhadas sobre a estrutura de propriedade da sua empresa, atividades comerciais e fonte de fundos do acionista.

O seguinte pode ser necessário como ponto de partida:

  • Documentos de incorporação da empresa, conforme detalhado acima
  • NIPC (registro e número de impostos da empresa) da empresa
  • Documentos de identificação para diretores e acionistas
  • Prova de endereço (os acionistas individuais da empresa)
  • Fonte de fundos e riqueza de acionistas e/ou UBOs

Embora as contas bancárias possam ser abertas remotamente, pode ser mais rápido e mais conveniente abrir pessoalmente.

7. Garantir a substância da empresa

Demonstrar a substância econômica é fundamental para a conformidade tributária em Portugal. As empresas devem manter atividades econômicas genuínas e uma presença física dentro do país. Além disso, para se qualificar para a taxa de imposto de renda corporativa de 5% no Centro Internacional de Negócios da Madeira, as empresas devem atender aos requisitos específicos de substâncias.

8. Razões para incorporar em Portugal

Por fim, várias empresas foram incorporadas ou redomicilizadas recentemente a Portugal. As razões são vastas e diferentes, muitas das quais decidiram com base nos seguintes fatores:

  • Associação da UE: Acesso ao mercado único europeu para conduzir negócios.
  • Ambiente político e econômico estável: Fornece uma base segura para operações comerciais.
  • Localização estratégica: Uma porta de entrada para a Europa, África e América do Sul.
  • Rede de acordos de dupla tributação: Portugal tem quase 80 acordos de dupla tributária – alguns dos quais são únicos como o acordo entre Portugal e Angola. Clique aqui Para obter mais informações sobre contratos de dupla tributação.
  • Força de trabalho qualificada: Um grupo crescente de talentos que pode falar vários idiomas, incluindo o inglês.
  • Qualidade de vida: Um local desejável para profissionais e famílias.
  • Centro de tecnologia em crescimento: Lisboa e outras cidades estão atraindo empresas de tecnologia e startups. Ler aqui Para mais informações.

Programa de vistos: vários programas de vistos estão disponíveis, incluindo o visto de ouro. Consulte aqui Para mais detalhes.

Conclusão

O estabelecimento de um negócio em Portugal requer planejamento e adesão cuidadosos aos requisitos locais. No entanto, as recompensas em potencial são significativas. Ao entender o processo de incorporação, implicações tributárias e obrigações regulatórias, você pode lançar e aumentar com sucesso seus negócios neste mercado dinâmico e promissor. É altamente recomendável procurar aconselhamento profissional para navegar pelas complexidades de Portugal, que podem ser diferentes da jurisdição a que você está acostumado.

Entre em contato conselhos.portugal@dixcart.com Para uma consulta inicial gratuita.

Isenção de responsabilidade:
As opiniões expressas nesta página são as do autor e não as notícias de Portugal.

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