A análise deste barómetro revelou “uma relativa estabilidade da taxa de crescimento homólogo do PIB, tendo em conta a evolução, até ao início do 3.º trimestre, dos indicadores setoriais analisados”, sendo que “o maior contributo para esse crescimento deverá continuar a vir do consumo privado e, a um nível relativamente reduzido, do investimento”, lê-se, em comunicado.
A previsão para o conjunto do ano continua assim a fixar-se em cerca de 1,8% (no intervalo entre 1,6% e 2,0%), pelo que “a economia portuguesa continuará, assim, a crescer acima da média da zona euro, ainda que em valores que limitam a evolução da atividade económica do país e dificultam a convergência com a Europa”.
O diretor-geral da CIP, Rafael Alves Rocha, citado em comunicado, defende que “o crescimento esperado para este ano é manifestamente insuficiente” e exige a “tomada de medidas que impulsionem o investimento empresarial”.
“Só assim poderemos contrariar o atual abrandamento da economia, através do aumento da capacidade de produção e, sobretudo, do aumento da produtividade via inovação e introdução de novas tecnologias nas empresas”, possibilitando “melhorar os salários”, reitera o responsável.
Esta previsão de crescimento fica abaixo da apontada pelo Governo, que é de 2%, segundo foi transmitido aos partidos nas negociações para o Orçamento do Estado para 2025.
Por outro lado, está em linha com a projeção dos Conselho das Finanças Públicas, divulgada este mês e que também aponta para um crescimento do PIB de 1,8%.
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