Sábado, Outubro 5

Armindo Monteiro afirma que seria muito difícil de explicar ao mundo um chumbo do documento devido à redução de um ponto percentual no IRC.

O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) diz que a viabilização do Orçamento do Estado é “absolutamente essencial” para evitar uma crise política.

Em declarações à TSF, Armindo Monteiro, que representa as empresas, afirma que seria muito difícil de explicar ao mundo um chumbo do documento devido à redução de um ponto percentual no IRC e assume que os empresários precisam de estabilidade.

Depois da contraproposta de Pedro Nuno Santos na qual o secretário do PS considera inaceitável a descida do IRC, o presidente da CIP sublinha que a tributação das empresas tem de descer, mas considera que, perante o impasse negocial, é mais importante a direção da medida, nos próximos anos, do que a intensidade da redução já em 2025.

“Se tivermos de ponderar a intensidade da medida ou a direção, nós preferimos a direção. Ou seja, o que é importante é conhecer pela primeira vez em dez anos – em mais de dez anos -, que se está a olhar para as empresas com o sentido de reconhecer que a tributação é elevada e que é preciso a reduzir. Se a intensidade da redução deve ser maior este ano, ou seja, deve ser maior nos anos subsequentes, essa já é algo que podemos acomodar dentro de todo este esforço”

Armindo Monteiro dá a entender que o Governo deve ceder ao Partido Socialista porque os empresários e os investidores precisam de estabilidade em 2025 e diz mesmo que Portugal não pode ser motivo de “chacota” na Europa.

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