Quarta-feira, Outubro 9

Em respostas colocadas pela Lusa, a CCDR-N referiu que as verbas disponíveis serão canalizadas para a reconstrução ou requalificação das primeiras habitações, instalações comerciais, industriais, agrícolas, infraestruturas municipais e apoiar as culturas destruídas.

 

O levantamento das necessidades está a ser feito pelos municípios, sendo a avaliação financeira dos danos responsabilidade das equipas técnicas das câmaras municipais e das CCDR, revelou.

“O levantamento ainda não está completo, havendo situações em que as indemnizações serão processadas a muito curto prazo”, acrescentou.

Em entrevista ao Diário de Notícias (DN), no domingo, o ministro Adjunto e da Coesão Territorial avançou que os 100 milhões de euros já foram transferidos para as contas das CCDR do Norte e do Centro, de forma a que os apoios comecem a ser distribuídos já na próxima semana.

No entanto, o governante reconheceu que o processo levará algum tempo, especialmente no setor agrícola, o mais afetado pelos incêndios.

Nove pessoas morreram e mais de 170 ficaram feridas em consequência dos incêndios que atingiram entre os dias 15 e 20 de setembro sobretudo as regiões Norte e Centro de Portugal.

A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil contabilizou oficialmente cinco mortos nos fogos.

Os incêndios florestais consumiram, entre os dias 15 e 20 de setembro, cerca de 135.000 hectares, totalizando este ano a área ardida em Portugal quase 147.000 hectares, a terceira maior da década, segundo o sistema europeu Copernicus.

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