Aliança Contra a Pobreza
O mundo tem vindo a assistir a um número crescente de pobres, que os senhores do mesmo não se cansam de mencionar em reuniões com pompa e circunstâncias, que são notícias em órgãos de comunicação, onde se gastam milhares em deslocamentos e onde se discutem instrumentos de combate à pobreza, em que será preciso dinheiro, mas sobretudo vontade política entre todos.
Não deixa de ser ambiciosa a proposta do Presidente do Brasil sobre a criação de uma Aliança Global Contra a Pobreza, que vai implicar uma união com todos os membros, com os mesmos objetivos, o que poderá ser difícil, se cada um defender a sua bandeira e gerar desacordo entre os membros dessa ambiciosa, mas necessidade aliança.
É preciso antes de mais que os homens tenham consciência de que as guerras são uma das causas da pobreza e que a indústria belicista é alimentada pela insensatez dos homens, numa ânsia de poder absoluto daqueles que se julgam fortes, sobre os que experimentaram são mais fracos , mas onde estas tão noticiadas cimeiras deveriam ter os três objectivos de acabar com os conflitos, construir a paz, como forma mais eficaz de combater a pobreza.
Américo Lourenço, Sines
25 de Novembro
Celebrar o 25 de Novembro, como finalmente fará, com todas as honrarias, no Parlamento, perdendo a vergonha — a direita extremada, as extremas-direitas fascistas e envernizadas, apoiadas por gente falsa, do PS, que se auto-intitula socialista, fazem finca-pé que aquele dado contra-revolucionário é a “reposição do espírito do 25 de Abril”. Até pelo espírito é uma verdadeira reação de querer reescrever a História.
A História é escrita pelos vencedores — de facto! Esta operação novembrista é contra o 25 de Abril. O mentor do golpe militar, Ramalho Eanes, naquela noite negra, que rasgou o dia, com ninguém na rua… diz que esquecer o 25 de Novembro “não ajuda a democracia”(!). Qual? A que se traduz pelos ricos enriquecerem mais e os pobres vegetarem! Cada vez se torna mais insuportável esta gente acusar o 25 de Abril como causa da situação política actual. O regime implantado só tem o selo novembrista. Ponto!
Vítor Colaço Santos, São João das Lampas
Uma carta “amável” da E-Redes
Durante muitos anos, creio que décadas, de tempos a tempos, a EDP avisava por carta para que, tal dia, o utilizador facultasse a leitura do contador de electricidade. Entretanto, mensalmente, peça para que déssemos a leitura pelo 808 507 507, chamada grátis. Mas tudo isso já lá vai…
Hoje recebi uma carta “amável” que diz que “vamos uma última tentativa de acesso ao contador” porque no dia 18-11-24, “pelas 14h26 (…), não foi possível o acesso”. Então, agora avisa que a nova “visita será realizada no próximo dia 10-12, no período das 10h30 às 13 horas”, lembrando que o acesso ao contador é obrigatório sempre que um E-Redes o solicite, para evitar a interrupção do fornecimento (…).
Mas a E-Redes só agora o solicite! Pensará uma empresa que os clientes são obrigados a permanecer em casa à espera que uma “equipa técnica” lhe bata à porta? E se o cliente estiver ausente de casa durante um mês (supúnhamos) e quando chegar a casa não tiver eletricidade e os alimentos que ficarem no frigorífico ou congelador estiverem deteriorados, a E-Redes indemniza? O que a carta “simpática” avisa é que “as despesas associadas ao corte e religação da energia eléctrica variação entre 25,64 e 128,24 euros, mais IVA (…). Vivam a E-Redes e os serviços privados!
Domicília Costa, Vila Nova de Gaia
Quem gosta de touradas que pagam
Estou plenamente de acordo com a opinião da senhora deputada e porta-voz do PAN, Inês de Sousa Real, expressa no PÚBLICO, com o facto do Governo querer baixar o IVA na tauromaquia de 23% para 6%, no Orçamento do Estado para 2025, espetáculos em que os animais são brutalmente torturados. Quem gosta de pagar. Qual a preocupação deste Governo em querer baixar o IVA em espetáculos desta natureza, numa época em que o povo está a passar por grandes dificuldades económicas, por diversos motivos, falta de emprego, dificuldades baixas, etc., etc? E não tem inteligência, coragem e ousadia de baixar o IVA nos produtos essenciais para a sobrevivência de muitos que estão a passar fome. Tenham coragem e defendam mais o povo.
Mário da Silva Jesus, Odivelas