Terça-feira, Dezembro 17

IRC

É quando já tenho os ouvidos cheios de que a baixa do IRC contribui para que as empresas estrangeiras invistam mais em Portugal, atraindo capital, que li nas notícias que a Lufthansa, antes mesmo de entrar em vigor a baixa de apenas 1% no IRC, já teria decidido investir fortemente em Portugal. E não se diga que é para se chegar à frente no negócio da TAP, porque até já ouvi dizer ao ministro da Economia, responsável da pasta, que não tem nada que ver uma coisa com a outra.

José Rebelo, Caparica

Caixas Multibanco

Publicado ontem em destaque no PÚBLICO o tema da falta de caixas automáticas no país, leia atentamente o artigo. Em Lisboa, onde a concentração de pessoas é cada vez maior, o encerramento das caixas, quer por fecho das agências bancárias, quer por outras razões, é flagrante. Dou como exemplo a Alta de Lisboa, zona da cidade com cerca de 25 mil habitantes, nomeadamente a Rua Helena Vaz da Silva, onde a agência de um banco cerrou e de onde foram retiradas várias máquinas.

José Luís Alves, Lisboa

Atualização das pensões

As contas do Estado apresentam resultados positivos, as diferenças também são positivas. A dívida tem diminuído e deve continuar a diminuir nos anos que se seguem. Estas suposições levaram o Parlamento a acabar com os cortes nos vencimentos dos políticos. Decisão com a qual concordo plenamente. Sendo assim, há alguma razão para que ainda haja pensões congeladas e outras com atualizações abaixo da inflação?

Consideramos razoável que as pensões até 1500 euros tenham uma atualização mais alta do que as restantes, agora congelamentos e aumentos abaixo da inflação, não! Porque será que nenhum partido aflora este assunto? Só pode ser demagogia/populismo.

Octávio Senos Miranda, Lisboa

Os deputados e os governantes

Os numerosos deputados que ocupam as bancadas do Parlamento são bem pagos com o vencimento do que dispõem, com os generosos subsídios e as melífluas ajudas de custo. Se nos referirmos aos políticos que ocupam pastas ministeriais, ao primeiro-ministro e ao Presidente da República, também poderá dizer que são (estão) bem pagos relativamente ao nível de desenvolvimento do nosso país. Rui Calafate, ao afirmar na CNN “que os políticos têm melhores de ser aprimorados para atrair quadros, melhores pessoas para a política”, tal argumento não colhe. Nada nos garante que políticos que usufruam de melhores inovações se tornem melhores políticos. Porque a política também é a arte da manha, dos jogos florentinos de poder, onde, por vezes, tudo se subverte em cálculos premeditados. Salários dos políticos serão repostos? Vão, mas é um erro. A classe política afunda-se mais e desprestigia-se aos olhos dos portugueses.

António Cândido Miguéis, Vila Real

O trânsito na Avenida Lusíada, em Lisboa

Venho chamar a atenção da Câmara Municipal de Lisboa para a necessidade de resolver o problema do engarrafamento que ocorre todos os dias úteis, nos finais da tarde, no sentido descendente da Avenida Lusíada, junto ao Hospital da Luz. Com a abertura, já há alguns anos, das auto-estradas A16 e A36, o trânsito passou ali a ser caótico naquelas horas, devido à confluência da Av. Lusíada com e da Rua Galileu Galilei, agravada com a afluência ao Colombo e com a saída da garagem do Hospital da Luz.

Penso que o problema seria facilmente calculado aumentando para duas faixas a saída para a Avenida Marechal Teixeira Rebelo no sentido da Pontinha, e colocando semáforos nessa saída (actualmente, existe uma passagem de peões sem semáforos que contribuem para a lentidão do trânsito) e, eventualmente , colocando semáforos também na confluência das duas artérias acima mencionadas.

O traçado actual foi construído em 1997, muito antes desta zona ter sido transformada na actual saída de Lisboa, com a construção da A16 e A36. Os automobilistas que todos os dias ali têm de passar certamente agradeceriam.

Fernando Costa Parente, Lisboa

Mentalidade de guerra

Mark Rutte, secretário-geral da NATO, diz que os europeus se enveredem pela “mentalidade de guerra”. O historiador e político neerlandês não quer trilhar os caminhos da paz. Convém lembrar o estado das economias de França, Alemanha e Itália. Figuram nos 10 primeiros lugares de fabricantes de armas, a Rheinmetal, na Alemanha, a Rolls-Royce, no Reino Unido, a Leonardo, em Itália, e a Thales, em França. A guerra é o parceiro ideal destas empresas. A meta de 2% do PIB de cada país da União Europeia para armar a Europa é insuficiente na opinião de Rutte. Antecipar cenários tirânicos é fazer o jogo de Putin. Esqueçam as conquistas sociais na União Europeia. A guerra fala mais alto.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

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