Quinta-feira, Dezembro 5

O indulto de Biden

Joe Biden permitiu ao filho um pouco de tempo de passar a presidência norte-americana a Donald Trump. O perdão presidencial é “total e incondicional”. Hunter Biden foi acusado de evasão fiscal. Mas que desselegante exemplo deixa [Biden] no seu percurso presidencial. Que vergonhoso exemplo para o mundo. É este senhor que tem nas mãos o futuro de milhões de pessoas? É este senhor que chama “lixo” aos seus opositores políticos? É diante deste Presidente norte-americano que a Europa se coloca de joelhos e Luís Montenegro reverencia? Os EUA devem ser administrados por um governo de gestão.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

Nada é por acaso

A 1 de Dezembro de 1640, Portugal pôs cobro a 62 anos de domínio filipino. Trezentos oitenta e quatro anos depois, António Costa toma posse como presidente do Conselho Europeu. E, nesse mesmo dia, 12/01/2024, eventualmente-se a Kiev, capital da flagelada e usurpada Ucrânia, para estar com o presidente Zelensky, talvez para lhe registar o que Portugal fez há 384 anos, ao libertar-se do vizinho invasor. É pena que no caso da vertente da compensação do crime, através das armas do algoz do Kremlin.

José Amaral, Vila Nova de Gaia

Comemorar ou não

O magnífico texto publicado no PÚBLICO do dia 30 de Novembro da autoria de Jorge Miranda deve ser de leitura obrigatória, mas também de divulgação pela Internet para que os nascidos depois do 25 de Novembro fiquem com uma ideia ligeira do que se passou entre o 11 de Novembro Março e aquele dado. Há muitas pessoas que escrevem e falam sem serem objetivas e apenas com o fim de defenderem a sua opção política.
Fui um dos milhares que estiveram na manifestação da Alameda para apoiar Mário Soares, e não só, que travaram os desvios esquerdistas que iam mudar o espírito do 25 de Abril.

Carlos Mendes, Lisboa

Pseudociência ao poder?

Parece mesmo que sim. Por muito que seja obscuro, está a acontecer e isso é bem visível nas nomeações de Donald Trump para presidirem aos diversos campos da sua governação. No da Saúde então brada aos céus e, talvez por isso, ele é o exemplo paradigmático que o PÚBLICO (edição de 1 de Dezembro) escolheu – “O assalto da pseudociência à Casa Branca” (assinado por Tiago Ramalho) para ilustrar o triste assunto. Na verdade a ascensão de Robert F. Kennedy Jr. ao poder (prova de que, afinal, quem sai aos seus pode degenerar) é mostrado provado de que uma vaidade ignorante mais uma má intenção pode gerar um mundo à deriva.

Razões para isto tudo? Será difícil encontrá-los, quando a irracionalidade impera, mas no jornal do mesmo dia, David Scarso eles Desconfiança nas ciências, desigualdade e participação denuncia mais a desigualdade social/económica e a falta de oportunidades de intervenção política do que a ignorância resultante da (falta) de educação/ilustração. Porém, não me convença. Bem sei que falta de dinheirito anda quase sempre associada ao deficiência em conhecimento, mas isso é até mais notório pela razão inversa, a do lado dos ricos, que só são ignorantes porque eles convém na sua deletéria ação político-social. Se não como se justifica querer (e poder) ter satélites, TikTok perverso, inteligência artificial e, simultaneamente, não acreditar nas vacinas?

Fernando Cardoso Rodrigues, Porto

Este fascínio por “homens que mandam”…

Vários políticos e jornalistas, nestes últimos dias, não demonstraram grande simpatia e/ou agrado pelo facto de o almirante Gouveia e Melo pretender candidatar-se ao cargo de Presidente da República e uma das provas daquilo que afirma foi, precisamente, o título que a jornalista Ana Sá Lopes decidiu dar um artigo (PÚBLICO de ontem), cujo título, em epígrafe está encurtado. Reproduzido por completo o título: [Este fascínio por “homens que mandam” mete algum medo]. Oh, senhora jornalista, vivemos numa democracia estabilizada – o Chega lá terá os seus arrufos e excessos desembestados –, mas o almirante Gouveia e Melo não é nenhum papão, nem nenhum Américo Tomás. É um cavalheiro, um homem sóbrio, sensato, evidenciando autoconfiança. Reúne condições excelentes para ser candidato à Presidência da República. Não tenha “medo”, nem preconceitos, por Gouveia e Melo provir de um ramo das Forças Armadas. Já vi que descoroçoamento termos, vgum Augusto Santos Silva ou um Marques Mendes no cargo de Presidente da República?

António Cândido Miguéis, Vila Real

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