Jogaram-se pouco mais de 14 minutos no Nacional-FC Porto, mas o suficiente para ser cometido um erro grave de análise por parte da equipe de arbitragem ao ser mostrado o cartão amarelo ao portista Rodrigo Mora quando o cartão que desviou ter sido exibido era o vermelho, devido a uma entrada do médio “azul e branco” sobre Djibril Soumaré.
Minuto 2, o VAR fez bem em chamar o julgado ao monitor para lhe mostrar imagens claras e óbvias para a expulsão de Rodrigo Mora que, com o seu pé direito, de sola e com os pitons, usou de força excessiva na abordagem que fez a Djibril Soumaré ao pisar por trás em zona completamente desprotegida a perna esquerda (calcanhar e tendão de Aquiles) colocando em risco a segurança e a integridade física do jogador insular. Lance para vermelho direto que o julgado entendeu ser apenas para amarelo e, de acordo com o protocolo, acabou mesmo por mostrar. De realçar que uma vez chamado para ver um possível vermelho se achar que não é e que a sanção é apenas para amarelo então tem de mostrar o cartão fornecido, nesse sentido esteve correto nos termos do protocolo VAR.
Minuto 3, golo legal de Gyökeres, sem fora de jogo, pois no momento do passe de Quenda é Rivas que coloca o avançado sueco no jogo (3cm).
Minuto 20, o contato lateral do braço direito de St. Juste no braço esquerdo de Gustavo na área “leonina” não teve intensidade nem foi causa e efeito para a queda muito aparatosa e facilitada e desproporcional. Lance legal e sem pena.
Minuto 57, no terceiro gol dos “leões” tudo certo ao nível dos fóruns de jogo em dois momentos distintos. Primeiro no passe de Maxi Araújo para Morita, onde é João Teixeira que valida a posição do japonês e depois na assistência de Morita para Gyökeres, que ao estar atrás da linha da bola nunca está em posição de fora de jogo.
Minuto 60, a bola não bateu no braço/mão de Matheus Reis na área “leonina”, o contato foi entre a cara e o ombro, razão pela qual não houve infração para penálti.
Minuto 17, golo bracarense legal e sem fora de jogo, pois no momento do passe de Vitor Gómez para Navarro é Tomas Araújo que põe em jogo o avançado espanhol.
Minuto 38, boa decisão, pois não há infracção para penalti sobre o avançado grego do Benfica. É Pavlidis que em sua trajetória de corrida vai bater com o pé direito no calcanhar esquerdo de Robson que estava, inclusive, de costas.
Minuto 44, Gorby que já tinha visto amarelo ao fazer um “enfrentar“acaba por chegar primeiro à bola e tocá-la com o seu pé direito, acabando depois por tocar no pé de Bah derrubando-o na abordagem do lance, apresentando a sola elevada. Mesmo aceitando a falta cometida por Gorby, por imprudência na abordagem , nunca seria infração para amarelo (seria o segundo).
Minuto 52, boa a decisão da equipe de arbitragem, não só não falta de Gabri Martínez sobre Di María na área bracarense, como é o argentino que procura o contato e cai na tentativa de ganhar um penálti, razão pela qual o amarelo por simulação foi correto.
Minuto 80, Arthur Cabral, que já tinha visto cartão amarelo fez uma falta que não era passível de segunda advertência. Na ocasião, com a bola dominada e na rotação e tentativa de proteção da bola, o brasileiro acaba por, sem querer, tocar com a sua mão esquerda no peito/queixo de Diego Rodrigues. Infração passível apenas de livre direto.