Quinta-feira, Setembro 12

Em comunicado a Câmara Municipal do Funchal, presidida por Cristina Pedra (coligação CDS-PP/PSD), indica que mobilizou 14 operacionais, apoiados por dois veículos florestais de combate a incêndios, dois autotanques e um veículo tático de grande capacidade (30.000 litros).

 

“Neste momento, o município do Funchal está a acompanhar a evolução da frente ativa que se encontra mais próxima da nossa cidade, de forma a ajustar os meios de combate aos incêndios, caso seja necessário”, refere ainda a nota.

O incêndio rural na ilha da Madeira deflagrou há uma semana, dia 14 de agosto, nas serras do município da Ribeira Brava, propagando-se progressivamente aos concelhos de Câmara de Lobos, Ponta do Sol e, através do Pico Ruivo, Santana.

O território do Funchal não foi atingido, mas o município diz estar a acompanhar a situação.

Nestes oito dias, as autoridades deram indicação a perto de 200 pessoas da ilha para saírem das suas habitações por precaução e disponibilizaram equipamentos públicos de acolhimento, mas muitos moradores já regressaram, à exceção da Fajã das Galinhas, em Câmara de Lobos.

O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de destruição de casas e infraestruturas essenciais.

Alguns bombeiros receberam assistência por exaustão ou ferimentos ligeiros, não havendo mais feridos.

Dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais, indicados pelo presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, António Nunes, apontam para perto de 4.393 hectares de área ardida até às 12:00 de terça-feira.

A Polícia Judiciária está a investigar as causas do incêndio, mas o presidente do executivo madeirense, Miguel Albuquerque, já disse tratar-se de fogo posto.

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