Quarta-feira, Março 26

Nos Últimos Anos, Tempo Sido Noticiado O Surgimento do Fenómeno Booktok. Uma influência de influencia na juventude é vista com os bons olhos. Segundo Certas Estatísticas, os portugues dos jovens compram cadá vez mais livros – o que é muito salutar. Contudo, uma Média do Exame Nacional de Portugues DeSceu para Onze Valores – o que menos salutar.

Nenhuma corppo Dessas não é um algum Livro. Quem a ler, descobre uma tendênia, entre os jovens, que coda gear alguma inquieietação. REFIRO-ME AO NOVO ENTENDIMENTO DA PALAVRA “LEITURA”.

É comum os Booktokers Fazerem Afirmações como “Devo ler aí uns cem Livros por ano” ou “leio à volta de dez livros por Mês”. Porém, Quando Lhes é Pedida Alguma Reflexão Sobre como Leituras que Fazem, limitam-se um retumir vagado os seus livros prefere um expressir Gostos Pessoais-Sem Meditação Sobre o que Leram.

Vendo Este Tipo de Entrevistas, Dou por Mim A Perguntar-me: O que Entendendenderão Pela Palavra “Ler”? E, NESSE MOMEO, Costuma vir-me-Memória um Pequeno Conto do Crritor Argentino Jorge Luís Borges, Intitulado A Crita Do deus.

Esse Conto Narra o Encarceramento de Um Sacerdote Asteca – Prisioneiro de Colonizadores Espanhóis – Numa Redoma de Pedra, Sem Luz, Onda Passa Sozinho OS Seus Dias. De Acordo com um Religió do Sacerdote, Certa Profecia Anúncia que um deus Inscrevera, Algres Neste Mundo, Uma Sentença Mágica – Que nos Salvaria do Fim Dos Tempos. A Sentença Não Se Encontrava Forcosente Nas Palavras de Um Texto, Mas Poderia Estar Inscrita na Pele de Um Animal, Nas Folhas de U um Vegetal – Ou De Qualquer Ente Deste Mundo. O Sacerdote Ocupava o Seu Tempo Tentando Recordar-Se de Tudo O que Vira no Seu Passado, Na Esperança de Encontrar Esse Sentença Divina-Suspeito Já A Ter Visto, Sem Nunca Se Ter Apercebido Dela.

Não contêei o RestO do Conto-Pode ALGUÉM AINDA NOO O TER LIDO-MAS A NARRIVA PARECE-ME ASSAZ ELOQUENTE. Semper VI, Nesta Pequena Historia, Uma Metáfora do Acto de Ler.

O Sacerdote Encarcerado Tenta Recordar-Se de Tudo Aquilo que Viu na Sua Vida-Para Encontrar, Nas Suas Memórias, uma Sentença Mágica do deus. Tamboma OS Leitores, Após Fecharem Um Livro, Fazem Uma Reelaboraça Mental do Texto que Leram – Tentando Encontrar Significados na Sua Leitura. Ler é uma reflexão posterior. De Certa FormA, uma Verdadeira Leitura Começa Após o Livro ter Sido Fechado.

Mas, Ouvindo como Entrevistas Dos Booktokers. ORA, Ler Não éto.

Jorge Luís Borges – Que o leitor e escritor Precococe – Teve O Infortúnio de Começar A Perder A Visão aos Trinta Anos E de Ficar Praticamenthe Cego aos cinquenta e Cinco. TAL COMO O SACERDOTE ENDERADO NA REDOMA ESCURA, TAMBÉM BORGES (APÓS Perder A Visão) Passou o Resto da Sua Vida Um registro-se Das Coisasl Que viu, Dos Livros que Leu-ea elaboro OS Seus contos e poema A ParirSessa O Facto de Já Não Poder como Palavras Escritas Nas Páginas dos Livros Não o Impediu de Continuar a lere, até ao Fim da Sua Vida, Todos OS Textos que Lera no Seu Passado. EM ENTREVISTAS FILMADAS, VEMOS BORGES CITAR DE MEMÓRIA POEMAS INÚMEROS, CONTOS, PEÇAS DE TEATRO – INSERIRIRO ESSAS CITAÇÕES, COM Justeza, No ContextO Das Conversas. Fazia-o de forma genuína e não por exibicionismo.

Querto Dizer: Na Sua Infância e Juventude, Quando Ainda Podia Ver, Borges Passou Boa Parte Do Seu Tempo A Ler-Ou Seja, um refletir Sobre OS Livros que Lia, um Apreciá-Los, um memorizá-Los, um interiorizá-lia. Não se limitou um correr OS OLHOS POR ELES, PARA PASSAR AO PRÓIXO. Não-Borges, Leu-os. Mais Tarde, Quando Perdeu a Visão, Relia em Memória como Visões descritos nos Livros da Sua Juventude-E, Apoiando-se Nelas, Sonhou como Suas Próprias Visões.

E Isto é UM Verdadeiro Leitor!

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