“Já pedimos à SATA que fizesse uma avaliação de necessidades. Autorizámos muitos voos extraordinários inter-ilhas, mas precisamos de fazer um estudo rigoroso porque, efectivamente, como disse, há o Faial a pedir voos, há o Pico a pedir voos, há a Terceira a pedir voos”, disse Berta Cabral.
O governante, que falava durante a discussão do Orçamento dos Açores para 2025, na Assembleia Legislativa, na Horta, considerou que o transporte aéreo na região “merece ser estudado”.
“Tenho condições de dizer que em breve teremos notícias sobre isso, com o aumento dos voos para estas ilhas que acabei de referir”, acrescentou.
Anteriormente, no seu discurso de abertura, Berta Cabral afirmou que o turismo nos Açores está no “ponto mais alto de sempre” e reiterou que o investimento público para 2025 tem “o enfoque prioritário na implementação do Plano de Recuperação e Resiliência”.
No debate, a socialista Marlene Damião considerou que a redução dos voos da Ryanair na época baixa e a “instabilidade” no grupo SATA revelam a “incapacidade” do executivo em “garantir a conectividade no sector aéreo” na região.
Apelando a uma maior “intervenção” face aos “baixos salários” praticados no turismo, o deputado do PS defendeu que são também necessárias “respostas” do Governo Regional para reduzir o impacto” da imposição de um limite máximo ao subsídio de mobilidade social de o Governo da República.
